A situação de Marcelo Chamusca no Botafogo é delicadíssima e nunca uma demissão esteve tão próxima como agora. Mesmo que o presidente Durcésio Mello, o diretor de futebol Eduardo Freeland e o CEO Jorge Braga defendam a continuidade do trabalho, as escolhas do treinador em campo e os péssimos resultados minaram bastante a confiança da alta cúpula no comandante alvinegro.
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O perfil “Canal do Medeiros”, que cobre o dia a dia do clube, apurou com fontes dentro do Botafogo que o clima está tenso às vésperas do início da Série B. No próximo dia 28, o Glorioso vai a Goiânia enfrentar o Vila Nova. “Perguntei sobre o Marcelo Chamusca e a resposta das pessoas no dia a dia do clube foram: ‘Não sei se aguenta a perda da Taça Rio para o Vasco’”, informou o setorista.
Por um lado, a direção do Botafogo avalia que Chamusca ainda aguarda reforços para conseguir tirar o melhor do seu time. Mas as eliminações precoces na Copa do Brasil e no Carioca pesam muito contra a sua permanência. O Bolavip Brasil apurou com fontes ligadas ao clube que outro motivo que dificulta a demissão seria “a multa alta”, próxima de R$ 1 milhão.
Chamusca amarga quedas precoces no Carioca e na Copa do Brasil pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Chamusca recebe em torno de R$ 100 mil mensais, salário considerado o teto máximo do clube em 2021.O regulamento da Série B prevê a possibilidade de troca de técnico apenas duas vezes e grande parte dos botafoguenses nas redes sociais pedem por troca neste momento, antes do torneio.
Nesta quinta-feira (20), o Botafogo viu o Mirassol anunciar o empréstimo do lateral-direito Daniel Borges (28 anos) e o volante Luis Oyama (24 anos)até o final da Série B.Ambos estão no Rio de Janeiro e dependem apenas da aprovação dos exames médicos para firmarem vínculo com o time carioca.