Após a saída de Eduardo Coudet, Abel Braga assumiu o Inter e iniciou uma nova trajetória no comando da equipe. No ínicio, com aideia de dar continuidade ao trabalho do antecessor, deixou claro na sua primeira escalação, uma réplica do time-base do gringo. Mas aderrota para o América-MG, fez o planejamentomudar totalmente, conforme publicou o GloboEsporte.com.
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Com inúmeras mudanças, otreinador já trata de dar sua cara à equipe, com umanova mecânica de jogo e na forma de atuar.As alterações vão desde o esquema à postura e a alguns nomes escolhidos pelo treinador, já que o Coloradose vê em processo de transição, com comportamentos ainda longe de serem enraizados. Todas essas modificações tem como ponto de partida o esquema tático, referência de posicionamento inicial dos jogadores. Com o ex-treinador, a equipe se armava quase que invariavelmente no 4-1-3-2 – um volante mais defensivo, três meio-campistas e dois atacantes.
O experiente D’Alessandro também é uma cara “nova”. O argentino iniciou a partida contra o América-MG em uma formação com força máxima, algo que pouco ocorria sob o comando de Coudet. Atuando em uma função diferente, como meia e não como atacante.
Abel fez mudanças no Inter – Foto: Ricardo Duarte/Internacional.
Outra mudança que vem sendo bem clara é que nem Rodrigo Dourado, nem Rodrigo Lindoso ou Edenílson “descem” tanto para buscar a bola. Normalmente, um dos volantes recua até a meia a lua, e o outro já ocupa um espaço mais à frente. Cabe aos zagueiros iniciar as jogadas, por vezes na ligação direta, o que pode forçar um erro de passe, algo criticado pelos torcedores.
Abel vem fazendo um bom trabalho?
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Na época, com dicas de Coudet, os dois laterais se somavam ao ataque na construção das jogadas, se posicionando quase na mesma linha dos atacantes. Porém, agora comAbel, a ordem é “um sobe, o outro fica”. Se um dos laterais vai ao ataque, o outro permanece em posição mais recuada e participa da saída de bola.
