Não é novidade para ninguém a situação delicada que vive o Cruzeiro. Em 2019, o time mineiro foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro e um verdadeiro escândalo foi descoberto nos bastidores do clube. Com dívidas gigantes, processos por todos os lados, punição da Fifa e gestões ruídas, a Raposa não conseguiu o acesso em 2020.
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Agora, em 2021, a situação não melhorou consideravelmente e caminha para o pior. No Campeonato Mineiro, o Cruzeiro foi eliminado na semifinal para o América-MG. Sem esboçar muita reação e evolução tática, o técnico Felipe Conceição resistiu no comando depois de ver seu time cair na terceira fase da Copa do Brasil. Para o seu lugar, Mozart foi contratado.
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Em sua entrevista coletiva de apresentação, o novo treinador cruzeirense foi ‘bombardeado’ com perguntas colocando em dúvida a confiança que os técnicos podem deter na atual gestão do clube. O repórter Josias Pereira, do jornal ‘O Tempo’, questionou Mozartse “dá pra confiar em uma diretoria assim” (que já demitiu vários técnicos nos últimos meses).
“Não cabe a mim falar o que aconteceu ou deixou de acontecer nos últimos meses e de treinadores que passaram por aqui. O Rodrigo Pastana foi o cara que me trouxe para cá e acredito muito nele. Não vejo dificuldade alguma. Fui muito bem recebido no clube, encaro esse desafio como uma página em branco”, respondeu o recém-chegado, com um certo incômodo.
Além das polêmicas, Mozart falou sobre seu estilo de jogo.“Por característica, eu gosto de atacar, de ter a bola, de empurrar o adversário para trás. Tem momentos que é possível, mas tem momentos que não. O meu desafio como treinador é criar essa identidade e que o jogador entenda o jogo de maneira geral. Não é uma tarefa simples”, explicou.