Na última terça-feira (15), o Palmeiras avançou às semifinais da Libertadores ao vencer o Libertad por 3 a 0, no Allianz Parque. Melhor clube da fase de grupos, o Verdão confirmou o favoritismo do sorteio da Conmebol ao derrotar os equatorianos do Delfín e finalmente a equipe paraguaia, adversários considerados mais frágeis pela imprensa especializada.

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De fato, tanto Delfín quanto Libertad não têm a tradição internacional do Palmeiras, por isso havia uma expectativa de colocar o time de Abel Ferreira antecipadamente nas semifinais. Em entrevista coletiva pós-jogo, o próprio português não gostou de uma pergunta de que o Verdão teve sorte no chaveamento por cruzar com rivais mais fracos. “Se eles chegaram, é porque têm qualidade. Detesto quando tentam diminuir os adversários. Não vou entrar nessa onda”, cortou o comandante.
Ainda assim, a maioria dos rivais do Palmeiras debocharam da campanha do Alviverde, que detém os melhores números da Libertadores. Houve até o caso de setoristas como Rodrigo Vessoni, do site Meu Timão, que brincaram com a sorte do Verdão tanto na Libertadores quanto na Copa do Brasil, competição que o time de Abel está na semifinal e encara o América-MG.
Curiosamente o Coelho eliminou o Corinthians ainda nas oitavas de final. O comentarista André Galvão, da rádio Transamérica, entrou na parada e devolveu na brincadeira:
“Dizem que a sorte acompanha a competência. Hoje faz 8 anos que o Corinthians foi bicampeão mundial. Contra o pior campeão europeu do século (Chelsea). O único que já estava eliminado da Liga dos Campeões seguinte. Na 1ª fase”.
O debate continuou com mais setoristas tanto de Palmeiras quanto de Corinthians se manifestando. Palestrino declarado, o jornalista Mauro Beting escreveu um texto no portal Nosso Palestra em que ironiza não somente o Timão, que não conseguiu passar da Pré-Libertadores (e chegaria ao grupo do próprio rival), mas também do atual campeão Flamengo e do São Paulo, que decepcionaram na competição.
Confira os principais trechos do post:
O time que pela terceira vez seguida teve a melhor campanha da fase de grupos teve sorte no chaveamento: fez 8 a 1 contra o Delfin, e 4 a 1 no Libertad. Único invicto na Libertadores (…)
Mas é apenas “sorte” ele ter chegado pela oitava desde 1961 vez até a semifinal – onde se esperava o maior favorito e atual campeão que não chegou por cair prematuramente para o Racing (em sua segunda pior campanha inicial no Argentino(. É apenas “sorte” ele ter se classificado líder de um grupo onde o maior rival não chegou por ter sido eliminado na fase preliminar do torneio. É só “sorte” ele seguir adiante em um torneio em que um tricampeão que segue muito firme em outras frentes perdeu na altitude e foi eliminado na fase de grupos, e caiu no primeiro confronto da Sula (…)
Se é fato que os rivais não são aqueles, também não se nega a evolução do time. O bom futebol. As alternativas técnicas. Um Palmeiras mordendo mais os rivais. E alguns se mordendo por isso como se fossem rivais.”








