O grande momento do Grêmio vivido nos últimos anos nos clássicos diante de seu maior rival tem sido motivo de muita festa não apenas para a torcida, como também para os jogadores. A equipe do técnico Renato Portaluppi não sabe o que é perder um Gre-Nal há nove jogos, sequência que é mantida em meio a títulos conquistados pelo Tricolor Gaúcho.

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Após os triunfos sobre o Inter, já virou rotina as zoaçõesdos atletas ao rival. A comemoração mais recente foi na vitória pelo placar de 2×0, na Arena, logo depois da final do segundo turno do Campeonato Gaúcho. A última derrota do Grêmio em Gre-Nal aconteceu em setembro de 2018. Desde então, são cinco vitórias e quatro empates, com apenas um gol sofrido, que ainda foi contra, de Paulo Miranda.
No que depender do volante Maicon, as provocações vão seguir acontecendo.“Porto Alegre é pequena, toda hora tu encontra os rivais. Tem vezes que tem aniversário de filho de alguém, tu vê um colorado. Vou, falo, com respeito. Mas em campo eu respeito o meu lado e defendo o meu lado. Se eu ganho, tiro onda. Se eu perder, vou pra casa. Tem que ser igual pros dois lados. Enquanto seguirmos ganhando, vai ter. Acabou, não tem jeito”, disse, em entrevista ao jornalista Duda Garbi.
FOTO: LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/DIVULGAÇÃO
O volante do Grêmio afirmou que jogadores do Inter chegaram a pedir “arrego” nas zoeiras, mas o pedido de trégua não foi aceito. De acordo com o camisa 8, no ano de 2018, lideranças coloradas, comoD’Alessandro, RodrigoMoledo e Marcelo Lomba fizeram um pedido, mas a respostanão foi a esperada pelos rivais.
“Jogador com jogador, a gente se respeita. Cada um defende o seu e ponto, nada além. Já falei várias vezes, e do outro lado nunca ninguém se pronunciou, pois eu falei a verdade. A gente vinha de conquistas e estávamos revertendo o cenário a favor deles. Quando é com eles é legal, pode zoar? Pode pegar caixão, dançar valsa? E na nossa vez não pode? E o pedido deles foi para parar de fazer 1 minuto de silêncio, essas coisas. E nós respondemos que quando eles estavam ganhando, eles faziam. E falamos que não, que iríamos continuar. E segue até hoje. O que tem de errado nisso?”, completou.








