Vasco e o consórcio do Maracanã vem travando no mês de junho uma batalha institucional. O Clube vascaíno passou a discordar de algumas decisões da administração do estádio, após cobranças para levar os jogos ao local. Anteriormente o valor era de R$ 90 mil, mudando para R$ 250 mil no jogo contra o Cruzeiro. Após reajuste no lucro dos bares e ser proibido de utilizar faixas de causas sociais, o Cruzmaltino voltou a solicitar o espaçopara o jogo do dia 3 de julho, contra o Sport. Com a recusa, o jeito foi recorrer ao tribunal.
O imbróglio entre Vasco e Maracanã ganha contornos de clássico e por um motivo. Desde 2019 o Estádio Jornalista Mário Filho, que é uma propriedade do governo, é administrado pelas diretorias de Flamengo e Fluminense. Com a participação majoritária do Rubro-Negro, o clube da Gávea vem fazendo jogo duro para o Gigante da Colina jogar na arena. Com o recente pedido do Clube para jogar novamente no local, e a recusa do consórcio, o caso foi parar no tribunal. O juiz Alessandro Oliveira Felix decidiu se espelhar no que rolou contra o Cruzeiro.
“Determino que o Complexo disponibilize o Estádio do Maracanã, e tudo o mais que se fizer necessário, para a realização da partida entre o Club de Regatas Vasco da Game e Sport Clube Recife no dia 03 de julho de 2022, às 16h, nas exatas condições praticadas no jogo entre o autor e o Cruzeiro Esporte Clube, realizado em 12 de junho do ano corrente”, garante o juiz.
A queda de braço vencida pelo Vasco foi comemorada nas redes sociais. Colocando em prática a rivalidade com o Flamengo, os vascaínos zoaram a recente manutenção que o campo do estádio recebeu. Um torcedor comentou: “bom que eles cuidaram do gramado direitinho pra nos receber domingo”. Por sua vez, o Clube já busca oficializar a modificação do local da partida com a CBF e agilizar a venda de ingressos.
