O lateral-esquerdo Adriano mostrou vontade em encerrar a carreira no Coritiba, onde foi revelado. Em entrevistaao programa Papo de Craque, da Rádio Transamérica, nesta quinta-feira (10), o veterano de 37 anos confirmou que as portas no Couto Pereira não se fecharam mesmo tendo defendido o rival Athletico entre 2019 e 2020.

Foto: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF – Adriano defendeu o rival Athletico entre 2019 e 2020
Foto: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF – Adriano defendeu o rival Athletico entre 2019 e 2020

“Eu sou profisisonal. Desde o primeiro dia no Athletico falei ao presidente que tinha uma passagem pelo Coritiba, que tenho um carinho grande. Eu hoje, mesmo depois indo para fora, sempre tive o pensamento de um dia voltar para o clube, que me deu oportunidades e abriu as portas no futebol. Eu me fiz lá como jogador”, declarou Adriano, hoje livre no mercado.

“Não acho que as portas do clube se fecharam porque defendi o rival.Eu tenho esse pensamento de voltar e devolver tudo o que o Coritiba me proporcionou. Isso é o que eu quero, a vontade que eu tenho, no dia de hoje”, completou o lateral, que despontou no Alto da Glória, mas jáfoi contratado pelo Sevilla em 2005.

Foto:Joao Vitor Rezende Borba/AGIF – Lateral-esquerdo jogou apenas 18 partidas pelo Athletico e hoje está livre no mercado

Foto:Joao Vitor Rezende Borba/AGIF – Lateral-esquerdo jogou apenas 18 partidas pelo Athletico e hoje está livre no mercado

Depois de cinco anos na equipe da Andaluzia, Adriano passou seis no Barcelona, até 2016, quando foi para o Besiktas. Em seu vasto currículo, há um título da Copa América, conquistou em 2004, dois da Liga dos Campeões e dois do Mundial de Clubes, entre vários outros.

A caminhada no Athletico começou em julho de 2019, quando o clube paranaense anunciou Adrianocom grande expectativa por conta de toda a sua experiência internacional. Em sua primeira temporada, todavia, as lesões falaram mais alto.

Desfalcou a equipe em mais da metade do tempo e só disputou 18 jogos, com um gol marcado. Foi campeão da Copa do Brasil no grupo de Tiago Nunes, mas era reserva de Madson (e de Khellven em algumas situações).Em 2020, somente mais sete partidas com a camisa rubro-negra e uma saída em comum acordo no segundo semestre.