No dia em que completou seu quarto jogo à frente do Sport, explodiu a notícia de que Lisca decidiu deixar o clube por conta própria para aceitar uma proposta do Santos. Durante a noite da última segunda-feira (18), o Leão recebeu o Vila Nova, na Ilha do Retiro, em partida válida pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e a situação criou um clima desconfortável entre torcedores, treinador e elenco.
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O comandante foi recebido com xingamentos e vaias dos torcedores pernambucanos e, além disso, Lisca teria “sumido” na própria segunda-feira, ou seja, ninguém do clube sabia sobre a sua decisão. Depois, disse que havia sido “demitido pela torcida” por conta dos xingamentos no estádio. Entretanto, em sua apresentação no seu novo, o técnico aproveitou para dar “alfinetadas” na diretoria do Leão.
Para ele, estar no Santos é “uma evolução enorme, gritante” na sua carreira, o que irritou torcedores rubro-negros, e revelou bastidores do processo da sua saída do clube: “Quero mandar um abraço a todos os jogadores, porque fui proibido de ir lá me despedir. Todos praticamente me ligaram. Durante o jogo, surgiu a notícia de que eu já estava acertado. E como a torcida do Sport gosta muito de mim, ficou revoltada, e reagiu de uma forma que eu não esperava”.
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“Esperava que eles (torcedores) cantassem ‘fica, Lisca’, e eles falaram ‘vai, Lisca’. A atitude, como aconteceu, facilitou minha decisão. Eu viria de qualquer jeito, era uma definição minha, mas eu precisava conversar com a diretoria do Sport. Quando chegou tudo aquilo, ficou inviável. Eles queriam que eu ficasse. Eles ficaram chateados. Houve uma situação que saiu do controle. Optei, por gestão de carreira, a dar esse passo, sem desrespeitar o Sport”, completou.