A pandemia do novo coronavírus já paralisou treinos e jogos e pode afetar também o andamento de um importante projeto para o futuro do Botafogo: o clube-empresa. O momento delicado que o mundo atravessa interfere no avanço da S/A, e as conversas com investidores profissionais vão se estender.

Foto: Vitor Silva/Botafogo.
Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Os envolvidos no projeto ainda conversam com investidores. Algumas ações têm seguido curso normal, mas nem tudo pode ser resolvido enquanto trânsito livre e até mesmo contato próximo entre pessoas é desaconselhado pelas autoridades. Reuniões que necessitam ser presenciais, “olho no olho”, como para resolver questões de documentação, vão ficar para depois.

Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Foto: Vitor Silva/Botafogo.

A captação de recursos é constante e continuará mesmo com a Botafogo S/A em funcionamento. Laércio Paiva, líder do projeto, considera que a fase de estruturação e captação está evoluindo bem, mas entende que a relação com os investidores profissionais levará mais tempo. Ele afirmou que a ideia perde um tempo precioso, pois não tem como manter a velocidade, mas que a dinâmica em si vai continuar.

Não existe um prazo definido para a conclusão do projeto. No início, falava-se em um período de três a cinco meses, mas já se sabe que vai ser maior que isso. O projeto superou algumas etapas na fase de captação e agora já se pensa na estruturação para colocá-lo em prática. Quando os investidores estiverem definidos e a Botafogo S/A, estruturada, o projeto precisará ser novamente aprovado no Conselho Deliberativo e na assembleia de sócios.

Enquanto isso, o clube aguarda pelo projeto de lei a ser votado no Senado, o que ainda não tem data definida. A política nacional também tenta se adaptar pela prevenção do novo vírus. Há uma semana,foi anunciada restrição de pessoas, o que também vale para a Câmara. Para tentar diminuir o atraso na agenda,os líderes das duas casas cogitam aprovar votações remotas.