As condições da Rússia na repescagem por uma vaga na Copa do Mundo estão totalmente indefinidas. Após o ataque do país à Ucrânia, na última quinta-feira (26), os impactos no futebol passaram a ocorrer de forma imediata, e um dos próximos pode ser a não-realização do duelo contra a Polônia, válido pelas Eliminatórias para o Mundial.
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Polônia e Rússia estão em um dos três grupos das Eliminatórias da Europa, que contêm seleções que não conseguiram se classificar na primeira fase, mas disputarão fase de mata-mata valendo vaga na Copa do Mundo. Em um dos agrupamentos, poloneses e russos foram sorteados para se enfrentar na semifinal, com jogo único inicialmente marcado para acontecer em Moscou. Contudo, a situação deve ser mudada.
Tanto a Federação Polonesa quanto jogadores do país se recusam a disputar a partida, independente do local, por se tratar da Rússia como adversária. Por conta dos acontecimentos dos últimos dias, os poloneses se opõem a jogar, mesmo entendendo que o problema do país não pode ser generalizado a todos os russos. E o atacante Robert Lewandowski, destaque e capitão da Polônia, foi um porta-voz no posicionamento do time.
“Não consigo imaginar jogar uma partida com a seleção russa em uma situação em que a agressão armada na Ucrânia continua. Os jogadores e torcedores russos não são responsáveis por isso, mas não podemos fingir que nada está acontecendo”, comenta Lewandowski nas redes sociais.
Sorteadas no mesmo grupo, Polônia e Rússia têm semifinal marcada, e o vencedor do confronto – caso ocorra – enfrenta o ganhador da outra semifinal, a ser disputada entre Suécia e República Tcheca. O ganhador da decisão garante uma vaga na Copa do Mundo, a ser disputada no Catar, entre novembro e dezembro deste ano. Até o momento, a UEFA não se posicionou quanto ao futuro da Rússia na disputa ou sobre uma eventual exclusão do país das Eliminatórias.