O ambiente do Clube Atlético Mineiro não anoiteceu com um clima tranquilo nesta segunda-feira (21). Isso porque o passado e o presente do Galo se encontraram hoje em Belo Horizonte para discutir o futuro do Alvinegro. Na presença do antigo presidente Alexandre Kalil, o mandatário atleticano fez acusações contra o líder do Conselho Deliberativo e do Conselho de Ética.
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Na reunião feita para discutir assuntos ligados à MRV Arena, Kalil solicitou que o nome de seu pai, Elias Kalil, não tivesse ligação nenhuma com a construção. A mudança de nome do novo estádio foi aceita pela reunião, mas após discursos calorosos de Alexandre Kalil. Ao falar de Ricardo Guimarães, presidente do Conselho Deliberativo, o antigo mandatário acusou o atual dirigente de não ter ‘classificação’ para utilizar a história de sua família.
“Eu quero avisar o seguinte. Eu não quero o nome do meu pai no estádio. Essa ação entre amigos nunca deu certo. Eu tenho 50 anos disso aqui. Ação entre amigos aqui nunca deu certo. O final disso vai ser muito triste, é uma SAF que vai para a Justiça. Eu não quero que esse (Ricardo Guimarães) ponha o nome do meu pai. Você não. Você não é classificado para isso. Eu estou pedindo, encarecidamente, que retire o nome do pai no estádio. E que se faça uma reunião para escolher um novo nome do jeito que vocês quiserem”, acusou Alexandre Kalil.
Agif/Alessandra Torres – Arena MRV não terá nome de Elias Kalil
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Alexandre Kalil aproveitou as cobranças para fazer uma promessa inusitada: devolver as honrarias Galo de Prata e a medalha de honra ao mérito do Clube. A revolta do ex-dirigente do Atlético-MG foi tanta que sobrou até para o presidente do Conselho de Ética. Jorge Berg de Medonça ouviu um ‘cala a boca’ durante as falas revoltadas de Alexandre Kalil.
“Escutei as seguintes palavras: irregular, seriedade, oportunista, jabuti, maculada, ética, irregularidade, lisura e legalidade. Nenhum de vocês nessa mesa tem o gabarito para falar de Elias Kalil nesses termos. Eu estou falando, eu estou falando. Cale-se que eu estou falando. É cale-se sim. Você (Jorge Berg de Mendonça, presidente do Conselho de Ética) é cachorro novo aqui”, completou Kalil.
