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Kalil "peita" CBF e Bolsonaro e determina quando futebol voltará em BH: "Quem manda sou eu"; Atlético e Cruzeiro recebem recado

Ex-presidente do Galo e atual prefeito da capital mineira concedeu entrevista à ESPN Brasil e teceu críticas à postura do Governo Federal. Sobre prazo para a bola voltar a rolar em Belo Horizonte, Kalil não fez rodeios e declaração repercutiu nas redes sociais

Publicado em

Por marina-garcia

Em meio a um movimento iniciado na CBF para que talvez o futebol no Brasil seja retomado em maio, o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil foi taxativo e disse que não permitirá jogos de futebol na capital mineira no período que vem sendo especulado.

Kalil determina quando futebol volta em BH a Galo e Cruzeiro
Kalil determina quando futebol volta em BH a Galo e Cruzeiro

As declarações fortes foram dadas em entrevista ao programa SportsCenter, da ESPN, nesta quinta-feira (30). Não houve nenhum prazo para o retorno do futebol em BH colocado pelo prefeito.

Se depender do prefeito de Belo Horizonte, o futebol na capital mineira não voltará tão cedo

Se depender do prefeito de Belo Horizonte, o futebol na capital mineira não voltará tão cedo

“Aqui não vai abrir, a não ser que a Justiça mande. Eu não sou nem modesto e nem demagogo. O prefeito não vai abrir, aqui não tem futebol. De acordo com o STF, quem manda na cidade é o prefeito, que sou eu. Se eles quiserem jogar na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, acerta com o prefeito de lá. Aqui em BH ninguém vai jogar”, disparou, explicando o Supremo Tribunal Federal (STF) ampara os prefeitos no sentido de definirem as medidas para as cidades que geram.

Dentro da lógica do movimento da CBF para a retomada, houve uma reunião do presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Adriano Aro, com o governador de Minas Gerais Romeu Zema para elaborar uma estratégia de retomar o futebol no estado. Kalil seguiu firme em seu posicionamento quando questionado sobre o encontro, citou que tem um filho médico na linha de frente contra a Covid-19 e minimizou a importância do futebol em meio à crise de saúde pública.

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“Falar em voltar alguma coisa agora, como o futebol, que envolve muita gente, pelo menos 200 pessoas em uma partida, além de mais 11 caras que vão se estapear dentro de campo, é um descolamento total da realidade. O futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes. É claro que eu sinto falta do Atlético, mas temos que pensar que estamos em guerra. Todo mundo precisa se sacrificar um pouco. Eu tenho um filho que está dentro do hospital, é médico, e as pessoas querem falar em futebol? Eu sou absolutamente contra (…) Não sabem o que é corpo em saco plástico, frigorífico na porta de hospital, caixão na rua e estão pensando em futebol? Ninguém gosta de futebol mais do que eu, mas pensar nisso agora é coisa de débil mental”, fechou.

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