O presidente e dono do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, está envolvido em uma situação polêmica que engloba também a FIFA, a Copa do Mundo, e pessoas já condenadas por assuntos relacionados. O catariano que gere o PSG foi listado pela Justiça da Suíça como responsável por acordos ilegais envolvendo o mundial de seleções.
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O Ministério Público suíço pediu a prisão de Al-Khelaifi por 28 meses devido à situação do chamado “Fifagate”, que se refere a um acordo corrupto envolvendo o presidente do PSG e o já condenado Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da FIFA, para a empresa de transmissão de Al-Khelaifi, a beIN Media, obter os direitos das Copas do Mundo de 2026 e 2030. Valcke tem pedido de prisão feito pela Justiça suíça de 35 meses.
A situação já foi avaliada pela FIFA em 2020, quando a entidade retirou as acusações sobre o presidente do PSG, após fazer um acordo com o empresário. Em abril de 2014, a beIN Media fechou acordo com a FIFA, em situação que passa por investigações da Justiça da Suíça até agora.
De acordo com o GE, uma audiência recente do Tribunal Penal Federal da Suíça chegou à conclusão que Valcke contribuiu para que a beIN Media ganhasse os direitos de transmissão em troca de uma mansão na Itália, em Sardenha, comprada por uma empresa de Al-Khelaifi, ainda em 2013.
Poucos meses depois, o acordo para que a empresa de transmissão ganhasse acesso à FIFA acabou tornando-se realidade. A empresa transmitirá os Mundiais de 2026 e 2030 para o norte da África e para todo o Oriente Médio.