Parece que a vitória do Paraná Clube por 2 a 1 sobre o Azuriz serviu para trazer mais confiança para o elenco e seus torcedores. No entanto, embora tenha vencido por um placar confortável, a vitória não foi tão fácil assim. Após o apito final o técnico Jorge Ferreira enumerou as dificuldades que o Tricolor encontrou durante a partida e ressaltou alguns jogadores do elenco.

Robson Mafra/AGIF – Jorge Ferreira, técnico do Paraná Clube
Robson Mafra/AGIF – Jorge Ferreira, técnico do Paraná Clube

“São atletas verticais, o Wellington, o Uéslei, e o Pablo, que joga de frente pro gol, sustenta, que segura a bola. Então, a gente tem que entender as características e trabalhar em cima delas para que a gente não sofra tanto e fique com a bola. Hoje, do meio para o final, faltou isso de novo e é algo que estamos conversando para tentar ajustar”, afirmou em entrevista coletiva.

Além disso, outra coisa que chamou a atenção do comandante foi à atuação distinta da equipe que teve uma postura ofensiva no primeiro tempo, mas quase levou sufoco na segunda etapa. “A gente tem conversado diariamente com eles (atletas) e passado a importância deste campeonato para o Paraná Clube, e eles entenderam, compraram a ideia. É algo fundamental para que a gente consiga o sucesso dessa temporada, e junto com a torcida, é um primeiro passo para que a gente chegue forte. Claro que foi uma vitória sofrida, tem muita coisa pra melhorar, pra entender, mas já é um primeiro passo, e isso já me deixa muito satisfeito”, ponderou.

Robson Mafra/AGIF -Técnico do Tricolor aproveitou a estreia no estadual para fazer alguns testes

Robson Mafra/AGIF -Técnico do Tricolor aproveitou a estreia no estadual para fazer alguns testes

Durante o duelo, Jorge Ferreira aproveitou para testar alguns jogadores, entre eles Lucas Wingert que entrou no lugar de Gabriel Leite, lesionado. Outras peças testadas pelo técnico foram o zagueiro Rayne e o lateral Ueslei, que inclusive foi elogiado pelo professor. “Ueslei é um atleta muito chato de ser marcado, assim como o irmão dele, o Everton. Dois atletas de estatura baixa, mas que não desistem nunca, não tem bola perdida e isso pra zagueiro e lateral, a gente sabe como é chato ter alguém sempre cobrindo bola o tempo todo. Claro que depende da estratégia de jogo e do adversário pra gente escalar o atleta numa determinada função. Fico feliz por ele ser versátil desse jeito”, afirmou. O Paraná volta a campo no sábado (29), às 19h para o duelo contra o Maringá, no estádio Willie Davids para a segunda rodada do Campeonato Paranense.