João Paulo teve uma ótima passagem pelo Botafogo e guarda até hoje todo o carinho pelo Glorioso. A torcida botafoguense também gosta bastante do meio-campista e sonha em vê-lo retornando ao clube de General Severiano. Em entrevista para o jornal “O Dia”, o jogador do Seattle Sounders, clube americano de futebol, sediado em Seattle, Washington, falou sobre a nova rotina devido a pandemia.
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“Minha rotina de treino se limita a 1/1:30 de treino diário em casa e as vezes faço em algum parque ou corro em uma trilha. Mas é difícil manter a preparação sem os treinos no clube. Minha adaptação foi boa, mesmo que não podendo conhecer muita coisa. Primeiro porque fomos pro México realizar a pré temporada e logo depois na volta começou a quarentena. Mas posso dizer que fui muito bem recebido por todos e que me sinto confortável morando e trabalhando aqui.”
Divulgação/Seattle Sounders
O meia relembrou momentos difíceis na carreira, fez questão de enaltecer o Alvinegro, mas disse que seu pensamento é continuar atuando fora do Brasil por um bom tempo.
“Parar nunca foi uma opção, eu tinha muito receio de como voltaria, se conseguiria voltar a jogar em alto nível. Tive momentos de muitas dúvidas em relação a minha recuperação, mas com o tempo fui voltando a ser o jogador pré lesão. O carinho pelo torcedor do Botafogo é recíproco, foram anos de muita entrega pra fazer um Botafogo melhor. Agora estou bem focado no presente e fazer meu nome por aqui.”
Ainda durante a entrevista, João Paulo explicou como está o processo para retornar os campeonatos nos Estados Unidos.
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“Vejo que aqui não tem nada definido, levantaram hipótese de reiniciar em Orlando com todos os times num hotel em confinamento. Alguns times voltaram a treinar individualmente, acredito que aqui deve acontecer o mesmo nas próximas semanas. Acho que voltar a jogar agora é prematuro e desnecessário. Vejo um crescimento anual na liga, a média de público fala por si só. Eles são apaixonados por esporte como no Brasil, mas para chegar no nível desses outros esportes vai levar mais tempo”.