Com a evolução de tecnologias no esporte, as regras vão sendo alteradas com o tempo. Muita coisa mudou no futebol: desde o recuo para o goleiro e a saída de bola no meio de campo, até utilização de artifícios eletrônicos para auxiliar o trabalho do árbitro. Sempre quando alguma regra importante passa por modificação, é comum que os fãs do esporte entrem em debate sobre a decisão. Dessa vez, não foi diferente.

Agif/Thiago Ribeiro - Bruno Henrique faz gol pelo Flamengo
© 1287Agif/Thiago Ribeiro - Bruno Henrique faz gol pelo Flamengo

As últimas regras alteradas no futebol geram polêmica até hoje. O VAR veio para de fato revolucionar a prática do esporte bretão, mesmo que ainda não seja perfeito. Em 2012, quando a FIFA utilizou pela primeira vez no Mundial Interclubes a tecnologia da linha do gol, os fãs elogiaram o auxílio. Já com o árbitro de vídeo, ao menos no Brasil ainda é possível encontrar grande resistência.

 

Novamente a Ifab, associação que estabelece as regras do futebol, gera polêmica com o regulamento. A entidade anunciou que vai proibir cabeceios de bola para categorias até o sub-12. A alteração tem como justificativa os traumas cranianos a longo prazo, principalmente com crianças que nesta idade ainda estão em desenvolvimento. Problemas neurológicos por choques de cabeça são um desafio em outras modalidades, como o futebol americano.

Na web, a discussão separou duas opiniões principais: a de quem acha que a mudança tira a essência do futebol, e a visão das pessoas que defendem a integridade física dos atletas com menos de 12 anos. Na orientação da entidade, em caso de cabeceio voluntário, o lance deve ser paralisado imediatamente e marcada a falta para o adversário. Existe ainda a possibilidade de penalizações por cartão caso os lances atrapalhem um lance de ataque (amarelo), ou chance manifesta de gol (vermelho direto).