O Atlético-MG ficou apenas no 1 a 1 com o Cruzeiro, nesta segunda-feira (13), em mais uma pintura do ídolo Hulk. O atacante alvinegro anotou outra pintura de falta, mas desta vez em pleno clássico mineiro, no Estádio Independência. Mesmo assim, saindo atrás do resultado e conseguindo um ponto, o craque paraibano deixou o gramado bem impaciente com o apito de Paulo César Zanovelli.
Isso porque Hulk levou cartão amarelo ainda na 1ª etapa do confronto, após reclamar de algumas decisões do árbitro. A resposta do juiz foi imediata, com uma punição esportiva para o artilheiro. Entre as várias reclamações que os dois lados tiveram, o gol do Cruzeiro ainda contou com a polêmica das duas bolas em campo no momento do contra-ataque. Após o fim do clássico, o capitão do Galo revelou em entrevista ao Premiere e SporTV que Zanovelli não quis ouvi-lo.
"Fico feliz em estar contribuindo mais uma vez. Mas, tem que ser um jogo bonito, é clássico, tem que botar um árbitro com mais personalidade, eu não queria nunca falar dos árbitros e eu falei com ele, tentei conversar e ele dá as costas. Tanto eu quanto o Brock. Tem que dar espaço para conversar”, reclamou Hulk.
O atacante atleticano xingou, de maneira aborrecida, quando lembrou da não utilização do VAR em um lance específico. Hulk confidenciou que um atleta do Cruzeiro, que preferiu não revelar quem era, o puxou, admitiu e mesmo assim Zanovelli não deu nada. O líder do Galo também lamentou o incidente envolvendo parte da torcida e o técnico Paulo Pezzolano, que quase foi atingido por um rojão.
“Num lance meu, o próprio jogador deles falou ‘eu te segurei’. E o mais fod* é que o VAR não ajuda. Só ficou a desejar a arbitragem. É sempre importante jogar grandes jogos, esse é um grande clássico, pegado, difícil. Agradecer a nossa torcida que nos apoiou. É difícil quando se para muito o jogo também", completou o atacante do Galo.
