Há pouco, o Coritiba divulgou nota oficial em suas redes a respeito da venda do atacante Matheus Cunha. O camisa 9 da Seleção Brasileira Olímpica, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio no mês passado, é cria do Alto da Glória e se transferiu nesta janela para o Atlético de Madrid de Diego Simeone. Como contribuiu com a formação do jogador de 22 anos, o Coxa fatura uma ‘fatia’ da negociação.
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Segundo fontes europeias, o negócio teria sido fechado no valor de30 milhões de euros (R$ 189 milhões na cotação da época). Afinal, quanto o Coritiba tem por direitos? E quando essa grana pingaria nos cofres do Couto Pereira? É isso que a nota alviverde procurou esclarecer. Em primeiro lugar, o clube informou que vai receber apenas1,439% pela venda de Matheus.
O pagamento será efetivado em cinco parcelas (até agosto de 2024), maso Coritiba afirmou que o valor de 30 milhões de euros, da transação do Hertha Berlim ao Atlético, “étotalmente inverídicoe distanteda realidade”.“A melhor fonte é sempre o próprio clube. Recomendamos que os nossos sócios e torcedores saibam as notícias verídicas sempre por meio dos canais oficiais do Coritiba”, reiterou o primeiro vice-presidente do clube, Glenn Stenger.
Matheus celebra gol na final olímpica diante da Espanha (Foto: Alexander Hassenstein/Getty Images)
O dirigente explicou primeiramente que o pagamento do percentual ao Coxa “não será baseado nos 30 milhões de euros”. E destacou que “o nosso clube não receberá nenhum pagamento à vista”. A primeira parcela está programada para o próximo mês de outubro. A segunda parcela virá em fevereiro de 2022 e a terceira, em agosto do ano que vem. A quarta parcela, agosto de 2023. E a última parte (equivalente a quase 50% do total dos valores) em agosto de 2024.
Matheus Cunha chegou ao Coritiba aos 14 anos e ficou no Alto da Glória até 2017, quando foi vendido ao Sion, da Suíça, porR$ 700 mil – por 85% dos seus direitos econômicos. Ele nunca disputou uma partida pelo profissional do Coritiba. A transação foi efetuada para o Coxa comprar os direitos de Matheus Galdezani. Em 2018, o clube vendeu os 15% restantes por 1,2 milhão de euros.