Emílio Faro completou, na última quarta-feira (24), um mês à frente do elenco principal do Vasco, na Série B do Campeonato Brasileiro. Ele assumiu o comando técnico após a saída de Maurício Sousa, que durou apenas 42 dias no Clube. Com Faro, o Gigante da Colina tem 61,9% de aproveitamento na disputa da competição nacional. São quatro vitórias, um empate e duas derrotas.Desempenho que vem agradando o staff cruzmaltino e deixando Diretoria e 777 Partners mais confortáveis para ‘sentir’ o mercado e encontrar o treinador ideal para chegar a São Januário.

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A ideia é trazer um profissional vislumbrando um projeto mais a longo prazo, projetando o ano de 2023 na Série A do Brasileirão. A efetivação de Faro é cogitada, apesar do próprio interino já ter manifestado a preferência de seguir no cargo atual. Mas, a recente queda de rendimento tem preocupado os torcedores vascaínos,a contratação imediata de um novo comandante vem sendo cobrada e pode voltar a aquecer os bastidores da Colina.
Nos últimos quatro jogos, o time de Emílio Faro venceu apenas um, empatou outro e perdeu dois. Na sequência, a equipe cruzmaltina empatou sem gols com a Chapecoense em casa, perdeu fora para a Ponte Preta, venceu o Tombense diante do seu torcedor e voltou a perder longe de seus domínios, desta vez para o CSA, que briga contra o rebaixamento na Segundona. Se não pontuar no próximo domingo (28) contra o Bahia, na Fonte Nova, o Vasco pode ver a diferença para o primeiro clube abaixo do G-4 diminuir para apenas três pontos.
A holding americana tem feito alguns movimentos no mercado e bastidores, realizando sondagens e avaliando internamente nomes em potencial para chegar ao Clube como novo técnico. Mas, ainda caminha a passos lentos por uma definição. O BolaVIP Brasil listou nomes livres pelo futebol brasileiro e internacional, que ainda não estiveram na pauta da 777 e podem se tornar opções. Acompanhe abaixo:
Ricardo Gareca
O argentino de 64 anos encerrou seu vínculo com a seleção do Peru no mês passado, após sete anos de um trabalho marcante. Levou a equipe peruana à Copa da Rússia em 2018, garantindo o país no Mundial após 36 anos de jejum. Em 2019, quebrou outro tabu. Comandou a Blanquirroja até a final da Copa América, feito que não era alcançado há 44 anos.
Eliminado pela Austrália na repescagem da Copa do Catar, Gareca acabou não aceitando a proposta de renovação da federação peruana e pondo fim ao seu trabalho por lá. De acordo com o site Trivela, os dirigentes propuseram uma redução de 40% no salário, além da diminuição da quantidade de integrantes na comissão técnica. Ainda segundo o portal, a remuneração anual era de 3,7 milhões de dólares (R$18,9 milhões na cotação atual) e passaria para US$2,2 milhões (R$11,2 milhões na cotação atual).

Reinaldo Rueda à beira do campo, dirigindo a seleção colombiana. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images
Reinaldo Rueda
Vice-campeão da Copa Sul-Americana pelo Flamengo em 2017, o colombiano de 64 anosvem detrabalhos mal sucedidos em duas seleções da América do Sul: Colômbia e Chile. A seu favor, pesa o currículo que o trouxe ao rival do Vasco cinco anos atrás. Em 2016, ele conquistou a Libertadores à frente di Atlético Nacional (COL). No início da temporada seguinte, ergueu também o troféu da Recopa Sul-Americana.
Rueda está livre no mercado desde abril, quando encerrou sua terceira passagem pela seleção colombiana. Ele foi demitido, após fracassar nas Eliminatórias da Copa do Catar, terminando na sexta colocação, um ponto atrás do Peru, que foi para a repescagem. No início destas eliminatórias, ele foi o técnico do Chile, mas caiu na quarta rodada.

Foto: Matthias Hangst/Getty Images
Juan Carlos Osório:
Conhecido no Brasil por sua passagem no São Paulo em 2015, quando ficou marcado pelas anotações que fazia à beira do campo, os bilhetinhos que distribuía aos jogadores e as variações tanto táticas quanto na troca de posições no time, Juan Carlos Osório também dirigiu duas seleções sul-americanas recentemente. Após quatro meses no Tricolor Paulista, o colombiano de 61 anos aceitou uma proposta para dirigir a seleção mexicana. Por lá, se manteve até julho de 2018.
No comando técnico do México, passou pela primeira fase da Copa da Rússia, deixando a Alemanha para trás, e acabou eliminado pelo Brasil nas oitavas de final. Em setembro do mesmo ano, foi contratado pela seleção do Paraguai. Mas sua passagem foi relâmpago. Cinco meses depois e após comandar a equipe paraguaia em apenas um jogo – amistoso com a África Sul empatado em 1 a 1 -, encerrou seu vínculo alegando problemas familiares. Seus últimos trabalhos foram na Colômbia, pelo Atlético Nacional e o América de Cali – de onde saiu em março e está sem clube desde então.
O treinador chegou a dizer em entrevista recente que tem três sonhos ainda na carreira: dirigir a seleção colombiana, trabalhar na Europa e voltar ao Brasil.

Foto: Marcelo Alvarenga/AGIF
Levir Culpi
Se a ideia for optar por um treinador “cascudo” no Brasil, esse pode ser um nome. Aos 69 anos e com vasta experiência no futebol brasileiro, Levir está livre no mercado há um ano. Em agosto do ano passado, ele deixou o comando do Cerezo Osaka e encerrou sua terceira passagem pelo clube japonês.
No Brasil, ficou marcado pelo título da Copa do Brasil com o Atlético-MG em 2014, passando por Corinthians e Flamengo com viradas épicas até bater o rival Cruzeiro na final. Na mesma temporada, venceu também pelo Galo a Recopa Sul-Americana. Em 2016, conquistou a Primeira Liga, pelo Fluminense. Duas décadas antes de seu último título, o professor vencia pela primeira vez a Copa do Brasil: foi campeão em 1996, com o Cruzeiro.
Outros nomesexperientes e bem conhecidos no futebol brasileiro estão disponíveis no mercado, como são os casos de Geninho, dispensado do Vitória em abril, e Cristóvão Borges, que não trabalha como técnico desde 2020, quando deixou o Atlético-GO. Marquinhos Santos, demitido recentemente do Ceará, pode ser uma opção de profissional mais jovem.








