O Palmeiras economizou milhões de reais em 2020 com uma mudança mais severa no mercado de transferências. Ao invés de investir quantias exuberantes com reforços, a diretoria decidiu investir em jogadores das categorias de base. A decisão partiu da saída de Alexandre Mattos, hoje no Atlético. Carlos Eduardo, Deyverson, Erik, Juninho, Guerra e Borja são só alguns dos exemplos de negociações frustradas nesta última década.

Galiotte vê Fluminense sinalizar interesse por Borja
Galiotte vê Fluminense sinalizar interesse por Borja

Foram gastos R$ 110 milhões somente nesses jogadores citados. A escolha pela base também pode resultar em futuras vendas milionárias. Representantes e olheiros do futebol europeu já monitoram algumas promessas do Palmeiras, que pretende abrir mão de atletas mais experientes — incluindo Miguel Borja. Alguns clubes já manifestaram interesse no colombiano, que deve seguir atuando no Brasil.

O atacante, que ainda tem contrato com o Verdão, publicou em suas redes sociais que não permanecerá no Junior Barranquilla, da Colômbia, onde está emprestado até o final deste mês. Borja é a maior contratação da história do Palmeiras, que há três anos investiu R$ 35 milhões, com aporte da Crefisa, principal patrocinadora do clube, para tirá-lo do Atlético Nacional. Jorge Nicola, jornalista do Grupo Disney, trouxe uma informação importantíssima.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Representantes do Fluminense sinalizaram interesse no empréstimo do atacante, que pode estar de malas prontas. Segundo Nicola, um conselheiro influente no Tricolor confessou que o colombiano agrada aos dirigentes. Abel Ferreira, treinador do Alviverde, já foi consultado, mas há dificuldade em conseguir um novo registro para o atacante nesta etapa da temporada. Até onde se sabe, o Verdão ainda não recebeu nenhuma proposta oficial.

A diretoria entende que o atleta, ao regressar, não poderia ser inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e, portanto, não entraria em campo. Para poder atuar pelo Palmeiras, os dirigentes, depois do término do contrato de empréstimo, teriam de entrar com um recurso na Fifa pedindo a liberação do centroavante, que não convenceu a comissão técnica. Hoje, Luiz Adriano é o responsável pela artilharia do time.