Uma bomba explodiu no futebol português nesta última segunda-feira (11). De acordo com o canal "CMTV", o Porto está sendo investigado pelo Ministério Público português por conta de possíveis irregularidades em negociações de atletas. Um deles, é o atacante Evanílson, que estava no Fluminense antes de se transferir para a equipe europeia.

Presidente do Porto se pronunciou sobre a situação envolvendo a transferência de Evanílson (Foto: Reprodução)
Presidente do Porto se pronunciou sobre a situação envolvendo a transferência de Evanílson (Foto: Reprodução)

O ex-jogador do Tricolor carioca pertencia ao Tombense, clube mineiro gerenciado pelo empresário Eduardo Uram. Por conta do possível esquema investigado pela entidade portuguesa, o clube brasileiro também entrou na mira. Em entrevista ao jornal "O Globo", Uram disse que não há nada para ser investigado, pois toda a transação está registrada em sistema.

Quem também se pronunciou, foi o presidente da agremiação portuguesa, Pinto da Costa. Em entrevista ao portal "Record", ele alegou que todas as negociações envolvendo Porto e Tombense foram feitas de forma limpa e se colocou a disposição das autoridades para esclecacer quaisquer que sejam as dúvidas em relação ao caso.

"Vou esclarecer o processo do Evanilson. O Evanilson foi comprado ao Tombense, porque era do Tombense, mas estava emprestado ao Fluminense. Foi com o Tombense que o FC Porto negociou, num contrato claríssimo, que frisa que o jogador rescindiu no Fluminense para vir para o FC Porto. Os outros jogadores, o João Marcelo, o Caíque e o Wesley, vieram a custo zero, por empréstimo, sem qualquer comissão. Vão apenas custar estadia aqui e ordenado. Não envolveu comissão de empréstimo seja para quem for. Vamos enviar os contratos ao Ministério Público para, se for verdade, não perderem tempo e confirmarem a veracidade do documento e que todas as transferências foram feitas legalmente", disse.

A transferência de Evanílson custou 10 milhões de euros aos cofres do Porto. O Fluminense, na época, recebeu o valor de R$ 13,5 milhões, já que possuia 10% do passe do atacante, mais 20% de taxa de vitrine. João Marcelo, o Caíque e o Wesley passaram por período de teste na equipe B e não foram contratados ainda.