A vida de Cristiano Ronaldo segue conturbada até mesmo longe da Europa. O craque que venceu a Bola de Ouro por cinco vezes decidiu trocar o Manchester United pelo Al-Nassr após uma passagem melancólica pelo Clube Inglês. A chegada em um campeonato ainda em desenvolvimento, com potenciais que fogem as quatro linhas, se apresentaram como fatores atrativos para CR7. Porém, menos de um ano após chegar na Arábia Saudita o atacante corre risco de ser expulso do país.
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É isso que defende a advogada Nouf bin Ahmed, que não curtiu de jeito nenhum a postura de Cristiano no duelo contra o Al-Hilal. Depois do árbitro assinalar o fim do confronto, que resultou na derrota de 2 a 0 para a equipe do português, os torcedores rivais gritavam na direção de CR7 o nome do argentino Lionel Messi. Por coincidência ou não, Ronaldo deixou o gramado colocando a mão nas partes íntimas enquanto a zoação ecoava o estádio. Para a profissional do direito, a atitude foi proposital e merece deportação.
“Não acompanho o esporte. Se os torcedores do Al Hilal provocaram Cristiano Ronaldo, ele não soube responder. A conduta de Cristiano constitui um delito. Um ato publicamente indecente que requer prisão e deportação quando cometido por um estrangeiro. Iremos apresentar uma petição ao Ministério Público nesse sentido”, afirmou a advogada Nouf bin Ahmed.
Agif/Thiago Ribeiro - Cuéllar se enroscou com CR7 no lance
Segundo apurou o Globo Esporte, a ação foi de fato movida contra Cristiano Ronaldo pela advogada que também é conselheira da ONU. A professora universitária de direito chegou a criticar outra situação que teve o português como protagonista. Em disputa de bola com o colombiano Cuéllar, ex-Flamengo, CR7 agarrou o volante por trás em um movimento semelhante ao golpe “mata-leão”. Para o Al-Nassr, inclusive, essa disputa de bola foi o que resultou em uma pequena lesão nas partes íntimas do atacante, o que explicaria o imbróglio.
“Ronaldo sofreu uma lesão. O lance com Gustavo Cuéllar causou uma lesão numa zona sensível. Quanto às exigências dos torcedores, eles são livres de pensar o que quiserem”, explicou o Al-Nassr.
