O momento do Coritiba passa longe de ser dos melhores. Aliás, após começar o estadual embalado, o Coxa caiu muito de produção e não vence há dez partidas. A última vitória veio ainda no mês de fevereiro, quando derrotou o Humaitá pela primeira fase da Copa do Brasil. Na partida passada, por exemplo, foi até Salvador e perdeu por 3 a 1 para o Bahia, ou seja, o período é bastante conturbado.
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Ao longo desses quase três meses, o Clube do Alto da Glória já passou por muitos problemas. Além da queda para o Sport na terceira fase da Copa do Brasil, o Coxa perdeu três das suas primeiras quatro partidas no Brasileirão, sem falar do empate em casa com o São Paulo. Inclusive, o técnico português António Oliveira foi demitido ainda na primeira rodada, quando o Alviverde perdeu para o Flamengo. No momento, Antônio Carlos Zago é o treinador do Clube.
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Posto isso, embora o momento vivido dentro de campo não seja tão promissor, o Coxa passa por um período de reformulação fora das quatro linhas. Isto é, com o acordo de venda já certo, a equipe paranaense deve passar por anos de investimentos pesados nos próximos dez anos, com a construção de um novo CT, modernização do Couto Pereira e reforços importantes. Vale destacar que, na terça-feira (9), o Clube anunciou o acerto com a Treecorp, gestora de investimentos em empresas, para venda de 90% da SAF.
Foto: Walmir Cirne/AGIF - Zago ainda não conseguiu vencer no comando do Coxa.
Dito isso, uma das primeiras pessoas que deixaram o Coritiba por conta da SAF foi o ex-head esportivo Lucas Drubscky, filho do ex-treinador Ricardo Drubscky. O cartola era responsável por cuidar do departamento de futebol, tendo sido contratado no fim do ano passado. Só este ano, ele participou da contratação de 17 reforços, que não deram o resultado esperado logo de cara. Sobre a sua saída, ele declarou o seguinte:
"É uma decisão que parte de um modelo de administração novo que está chegando, que já tem seus profissionais escolhidos. É uma nova fase no clube. Por isso, eu saio tranquilo. Não saio satisfeito, poderíamos ter feito mais, faltou resultado, mas estou tranquilo. Minha saída não tem relação com trabalho mal feito, isso até foi frisado pelo presidente", disse em entrevista ao GE.
Já sobre os quase 20 reforços que Drubscky ajudou a contratar, ele comentou que esperava mais: "Na hora da montagem, a gente tinha convicções muito claras. É óbvio que, hoje, depois de três meses de resultado da equipe, não tem como eu falar que eu estou satisfeito, claro que não. Toda contratação é uma aposta. O que procuramos fazer é tentar diminuir, ao máximo, o percentual de dar errado dessa aposta", finalizou.
