Desde o início da invasão russa em território ucraniano, que desencadeou uma guerra que já destruiu milhares de vidas, o esporte também acabou sendo afetado pelo confronto militar. E a FIFA vem buscando estabelecer condições para dar “aos jogadores e treinadores a oportunidade de treinar, jogar e receber um salário, protegendo os clubes ucranianos e facilitando a saída de jogadores e treinadores estrangeiros da Rússia”, de acordo a própria federação nesta terça-feira (21).
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Desta vez a Mesa do Conselho da FIFA decidiu estender as regras de emprego temporário estabelecidas no Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores (RSTP) com o objetivo de auxiliar efetivamente jogadores, clubes e treinadores impactado pela guerra na Ucrânia. A decisão segue as alterações do RSTP aprovadas pela Mesa do Conselho em 7 de março de 2022 e 16 de março de 2022.
O objetivo é proporcionar segurança jurídica urgente e clareza sobre uma série de importantes questões regulamentares. Além de dar aos jogadores e treinadores a oportunidade de treinar, jogar e receber um salário, protegendo os clubes ucranianos e facilitando a saída de jogadores e treinadores estrangeiros da Rússia.
Assim, se os clubes afiliados à Associação Ucraniana de Futebol (UAF) ou à União de Futebol da Rússia (FUR) não chegarem a um acordo mútuo com seus respectivos jogadores e treinadores estrangeiros antes ou em 30 de junho 2022, e salvo acordo escrito em contrário, estes jogadores e treinadores terão o direito de suspender os seus contratos de trabalho com os seus clubes até 30 de junho de 2023.
A FIFA afirmou também que continuará monitorando de perto a situação na Ucrânia para garantir que a estrutura regulatória seja adaptada de acordo com quaisquer novos desenvolvimentos. Além de condenar o uso contínuo da força pela Rússia na Ucrânia e pede uma rápida cessação da guerra e um retorno à paz.