Depois da consolidação de um ciclo de trabalho sob o comando de André Jardine, culminando na medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escolheu o sucessor para assumir a Seleção sub-20. Trata-se de Ramon Menezes, ex-jogador e treinador de 49 anos, que teve suas passagens mais recentes em clubes como Vasco, CRB e Vitória.

“Ramonismo nunca morreu”; Ex-Vasco, Ramon Menezes assume a Seleção sub-20

Com a saída de Jardine, que foi contratado pelo Atlético San Luis, do México, Ramon foi “convocado” e é o novo treinador da categoria. Ele não trabalha oficialmente com alguma equipe desde agosto do ano passado, quando foi desligado do Vitória, que acabou sendo rebaixado para a Série C. Em 2020, o ex-meia começou a temporada com o Vasco, chegando a liderar o Brasileirão, antes de cair em outubro.

“Estou pronto para o desafio. Há alguns anos já acompanho os jovens atletas. Conheço bem essa geração. É sempre uma honra estar na seleção brasileira”, disse o treinador ao site oficial da CBF. Na internet, torcedores do Vasco e do Vitória mostraram diversas opiniões sobre a decisão da entidade. Por um lado, alguns exaltaram o “ramonismo”, como era chamado o estilo de jogo do treinador no Cruz-Maltino.

Entretanto, outros internautas questionaram o apontamento da CBF por um treinador que não seria do “mais alto escalão”. O ex-lateral Branco, coordenador das categorias de base da Seleção, comentou o acerto: “Ramon mostrou-se o mais qualificado e preparado entre os nomes avaliados. Tem o perfil que buscamos em nossos treinadores. É um profissional moderno, acostumado a lidar com atletas mais jovens”.