Acionista majoritário do Cruzeiro através da SAF, Ronaldo Fenômeno participou de um evento para investidores, em São Paulo, onde comentou sobre os acertos em seu projeto sob o comando da Raposa. O empresário ainda detalhou sobre qual o seu principal objetivo na equipe mineira. “Estamos remando para fazer um legado histórico para o Cruzeiro“.
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Ronaldo ainda comentou sobre a política, dentro do Clube, na qual conseguiu aprovar algumas exigências realizadas para concluir a aquisição de forma definitiva, após a fase de adaptação. “Tinha que convencer o conselho do Cruzeiro também (…) muito pelo contrário. Foi muito mais difícil. O conselho do Cruzeiro, inclusive a torcida, que era manipulada, esperava que chegasse um xeque árabe, injetando dinheiro no clube, sem projeto, sem processos, de modo que o conselho pudesse perpetuar ali dentro, tomando as decisões. Chegou um xeque brasileiro, com ideias e projeto em mente, com experiência no futebol espanhol, já com uma liga já formada. Tenho que fazer muito para chegar ao legado que deixei como jogador de futebol, mas estou cheio de tesão e vontade de fazer”, destacou.
O empresário ainda falou sobre o momento atual da equipe, diante da vantagem conquistada na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, onde supera os 99% de chances para conquistar o acesso a elite. “Hoje em dia, a torcida não tem mais dúvida que é um sucesso de gestão. Estamos na segunda divisão, mas consolidados na primeira colocação, muitos pontos de vantagem para o quinto colocado, que é quem marca o acesso para a primeira divisão. As coisas parecem estar tranquilas, mas o processo parece ser muito mais difícil”.
Foto: Fernando Moreno/AGIF
Ronaldo está investindo em um documentário onde comentará sobre a sua trajetória no futebol até a escolha de investir no Cruzeiro. O Fenômeno está negociando com algumas plataformas de streaming, mas ainda não tem data de lançamento. No documentário, o empresário revela o motivo pelo qual decidiu investir no Cabuloso.
“Isso fez muito diferença, mas tinha que saber comunicar isso ao torcedor. Essa comunicação tinha resistência do outro lado. Medo natural, inclusive do torcedor se daria certo, se teria investimento adequado. Se o investimento era pouco ou muito o que eu meu comprometi. Muito mais de investimento de dinheiro, acreditava no potencial de reverter a situação, do potencial cruzeirense. Começamos a fazer trabalho de comunicação, através das lives com o torcedor, explicando o passo a passo como seria feito. Foi bem difícil”.