O Botafogo enfrentou o Atlético-MG, no último domingo (17), no estádioNíltonSantos e saiu derrotado por 1 x 0. Com a derrota, o Fogão caiu para a décima primeira colocação, com 21 pontos. Apesar da derrota, a torcida se dividiu entre aplausos e vaias, mas o que se sobressaiu foi o reconhecimento pela postura da equipe.
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Em entrevista coletiva após a derrota, o técnico Luis Castro comentou sobre a atitude dos torcedores em aplaudir o time, e reforçou que o projetoda SAF do Glorioso também merece elogios e continuidade para o Clube crescer, e que neste começo, vai teralgumas oscilações que vê com normalidade.
“O projeto é feito por pessoas que atendam ao perfil. Por isso que eu falo ‘comigo ou sem mim’, porque o projeto tem que sobreviver por si próprio. Ele se mantém através de um elenco, de uma base, da ligação da base com o profissional e o crescimento social do clube com mais torcida. Torcida como a de hoje, que apoiou do começo ao fim e hoje aplaudiram, porque reconheceram (o esforço) […]Parabéns à torcida e aos jogadores. Não é só o resultado que conta, mas sim o trabalho. Essa cultura de apenas focar o resultado é um problema”, falou.
Thiago Ribeiro/AGIF/ Botafogo e Atlético-MG em campo.
E completou:“O medidor de acreditar no projeto não está no número de torcedores que vão ao jogo. O torcedor é sempre torcedor. O torcedor doBotafogoé o que vai ao estádio, o que não vem, o que vive no Brasil ou fora. Todos são torcedores. Quando eu tinha 12 anos, aconteceu a revolução (dos Cravos) em Portugal e ali eu soube o que era liberdade. As pessoas podem acreditar e não vir, outras não.”
“Quando os resultados não são tão bons, naturalmente que as pessoas não vêm tanto. O futebol faz com que isso aconteça: bons resultados atraem e os maus afastam. Hoje, foi um resultado ruim, péssimo, que magoa. Mas trabalhamos muito e mais jogadores e torcida estão de parabéns. Fomos ao limite”, finalizou.