Após ter passado por momentos turbulentos nos últimos jogos, o Botafogo entra em campo com mais uma missão: a estreia no Campeonato Brasileiro, neste sábado (15), às 18h30, para enfrentar o São Paulo, no Estádio Nilton Santos. O elenco comandado por Luís Castro vem, aos poucos, construindo uma identidade de jogo, mas ainda é necessário estabelecer maiores confianças na relação triangular entre o técnico, torcida e jogadores.
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Já é de conhecimento de todos os botafoguenses o peso de se disputar um Brasileirão. O formato da competição exige a união de um elenco que autoriza um capitão técnico para guiá-lo rumo às 38 rodadas com êxito. Diferente do estilo de mata-mata, é bem provável que muitos clubes, ainda que tenham uma leve esperança com o título, optem por visualizar outros objetivos existentes dentro do torneio.
Isso porque, de acordo com o posicionamento da tabela, é possível planejar quais serão os próximos passos da equipe no futuro. Fato é que, independentemente do rumo que o time tenha ao longo das rodadas, é bastante conveniente ter êxito no início da competição. E nisso, o Botafogo ainda vive um tabu. Desde 2012 sem vencer o primeiro jogo no Brasileirão da Série A, o Glorioso vem tendo dificuldades para flertar com objetivos a longo prazo.
De lá pra cá, um período de 11 anos, foram oito jogos, com três empates e cinco derrotas. Em dois anos, o Botafogo disputou a Série B, o que não entra no levantamento. Por ironia do destino, a última vitória do Alvinegro Carioca aconteceu contra o São Paulo, por um placar de 4 a 2. Na época, o desempenho positivo do Glorioso também ocorreu dentro de sua casa. Esperançosos com o término deste jejum, botafoguenses depositam esperanças de que Luís Castro, técnico apoiado pela gestão de Textor, possa reverter este quadro.
É válido ressaltar que o time de Castro terá seu próximo compromisso marcado, também no Estádio Nilton Santos, na quinta-feira (20), às 21h da noite, contra o peruano César Vallejo em disputa pela segunda rodada da Copa Sul-Americana
