O agente ligado a vários negócios com o Benfica, foi detido nesta quarta-feira (15) suspeito da prática dos crimes de fraude fiscal, estelionato qualificado, falsificação informática e lavagem de dinheiro. A informação inicial é do meio de comunicação CNN, de Portugal.
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Ainda de acordo com a CNN, a Polícia Judiciária levou a cabo a operação denominada “Malapata”, para o cumprimento de mandados de busca, apreensão e detenção nos concelhos de Barcelos, Braga, Esposende, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Funchal, Benavente e Lisboa. Além do empresário ligado ao futebol, foram detidos mais dois homens, entre eles, um empresário do sector metalúrgico.
A PJ está fazeno buscas e apreensões nas instalações do Benfica e do Sporting a fim de encontrar informações sobre contratos de jogadores representados por César Boaventura.
Benfica e Sporting confirmaram, esta quarta-feira, a realização de buscas nas instalações dos dois clubes lisboetas, mas asseguraram que as duas entidades não são alvo desta investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária.
Octavio Passos/Getty Images/ Estádio Jose Alvalade
“A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informa que esta manhã realizaram-se buscas no Estádio José Alvalade. A Sporting SAD e o Clube não são alvo da investigação, directa ou indirectamente, não têm qualquer relação com o investigado, nem são visados na matéria das buscas”, lê-se em nota leonina.
“O Benfica confirma estar a colaborar com as autoridades nas diligências realizadas ao longo do dia de hoje no âmbito de um processo que se encontra em segredo de justiça. O Benfica não é arguido ou sequer visado neste processo, nem qualquer membro dos seus órgãos sociais”, referiu o Benfica, em comunicado.
Em comunicado, a Polícia Judiciária indica que fez 28 buscas domiciliárias e não domiciliárias.
“A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, com o apoio dos Departamentos de Investigação Criminal de Braga e Madeira e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática, no âmbito de um inquérito titulado pelo Ministério Público – DIAP Porto, desenvolvido em equipa mista com a Autoridade Tributária e Aduaneira – realizou uma operação policial para cumprimento de mandados de detenção e de buscas domiciliárias e não domiciliárias, pela presumível prática dos crimes de fraude fiscal, burla qualificada, falsificação informática e branqueamento”, refere a PJ.