O Santos seguiu o exemplo de diversos clubes pelo mundo e paralisou suas ativdades por tempo indeterminado. A medida busca manter os atletas e demais funcionários em quarentena voluntária, visando a não propagação do novo Coronavírus (COVID-19). Porém, enquanto a bola não volta a rolar, os bastidores da Vila Belmiro pegam fogo.
Durante a parada, a diretoria santista já negociou o zagueiro Felipe Aguilar com o Athletico, informou que demitirá o atleta Diogo Vitor, da base, por justa causa, após mais um episódio de indisciplina, além de ter recusado a proposta do Atlético por Lucas Veríssimo, que era o desejo do ex-técnico do Santos, Jorge Sampaoli, atualmente comandando o Galo.
Outra pendência do Peixe, essa não muito fácil de ser resolvida, é a situação do meia Evandro. Ao fechar a contratação do atleta, o clube acertou pagar uma comissão ao empresário, cerca de R$ 140 mil. Porém, não houve a quitação deste valor, que está sendo cobrado agora. Para renovar com o jogador, que tem contrato somente até o final de junho, o representante está cobrando essa quantia.
Em entrevista para a jornalista Gabriela Brino, Luis Fernando Pamplona Novaes, agente do atleta, disparou contra o Santos e seus gestores. “Como intermediário, o Santos nos tratou com absoluto descaso. Não temos nenhum interesse em um acerto que sabemos que não será cumprido”, declarou.
Com o não cumprimento do acordo, Luis Fernando entrou com uma ação na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o Alvinegro Praiano e aguardam a sentença executar. No entanto, por conta da epidemia, a entidade não está em seu pleno funcionamento. Sendo assim, o Santos deve ser notificado após a normalização das atividades.
