Para tentar aliviar a situação financeira do Santos, a diretoria aceitou a proposta do Al-Hilal, dos Emirados Árabes, pelo atacante Yeferson Soteldo. De acordo com o jornalista Lucas Musetti, da Gazeta Esportiva, os árabes ofereceram 6 milhões de dólares (R$ 40 milhões) e o Santos recusou, mas a oferta aumentou e, aí sim, foi dado o aval por parte da direção santista.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Em contrapartida, o desejo de Soteldo sempre foi se transferir para a Europa, onde já revelou em entrevistas recentes (e raras) ser torcedor do Manchester United, da Inglaterra. O camisa 10 tem receio de atuar no futebol árabe e ficar "escondido", apesar da possibilidade de receber cerca de R$ 1 milhão mensal, conforme noticiou a Gazeta Esportiva.

Apesar do desejo do próprio Santos em vender o atleta para diminuir o rombo nos cofres do clube, a Seca Sports, empresa que gerencia a carreira do venezuelano, publicou em suas redes sociais que o jogador permanece no Santos. Com um vídeo de gols marcados pelo camisa 10, a Seca escreveu: "Não será o último dia. Nós ficamos", afirmou.

O presidente em exercício, Orlando Rollo, chegou afirmar em áudio vazado que o clube não teria dinheiro para pagar salários do restante do elenco caso a venda do venezuelano não fosse concretizada. Além disso, o Peixe recebeu outra punição da Fifa e está bloqueado de contratar jogadores, o que jogaria "contra" uma saída do atacante.

Ainda não é certo que um dos principais jogadores do elenco permaneça na Vila Belmiro, mas o futebol árabe é um destino improvável, uma vez que o próprio jogador não deseja.