O jovem Ferreira se tornou um problema para o Grêmio nas últimas semanas. Depois de se destacar e ganhar espaço com o técnico Renato Portaluppi, o atacante não entrou em acordo para renovar seu contrato com o clube. Após rodadas de negociação, a diretoria optou por afastar o garoto do elenco profissional, passando a treinar ao lado dos integrantes do grupo de transição.
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A situação não agradou em nada o estafe de Ferreira, que tomou uma atitude drástica nesta sexta-feira (6). De acordo com informação publicada pelo jornalista Eduardo Gabardo, de GaúchaZH, o atacante entrou na Justiça pedindo a rescisão de seu contrato com o Grêmio. O jogador alega”constrangimento” pelo fato de ter sido ‘rebaixado’ pelo clube, além de que está sendo coagiado a aceitar a oferta do Tricolor Gaúcho.
Ferreira: na Justiça pedindo rescisão (Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação)
Na tarde de hoje, em entrevista à reportagem do site ESPN.com.br, o empresário de Ferreira, Pablo Bueno, revelou a nova proposta realizada pelo Grêmio, que não atendeu os desejos do atleta.“Me chamaram, conforme prometeram, mas ofereceram só R$ 30 mil, um contrato de 4 anos e 70 milhões de euros (R$ 363 milhões) de multa rescisória. Foi uma sacanagem“, destacou.
O estafe do jogador pediu ao Grêmio o pagamento de R$50 mil de salário, além de 20% dos direitos econômicos do passe, deixando a multa em um valor significativamente menor, de10 milhões de euros (R$ 51,9 milhões). De acordo com o agente, até mesmo o técnico Renato tentou intervir, conversando com Carlos Amodeu, CEO do clube.“Até o Renato Gaúcho se envolveu no negócio, levou o Ferreira pelo braço até a direção e pediu que lhe dessem os R$ 50 mil mensais”, revelou Pablo Bueno.
O atual contrato de Ferreira tem duração até a metade de 2021 e a intenção do Grêmio era renovar até 2023. Em meio ao impasse, o Athletico-PR fez uma oferta de R$ 5 milhões, oferecendo salários cinco vezes maior ao do atacante atualmente, mas a diretoria gaúcha negou a oferta.
