O São Paulo é um dos clubes a aproveitar o período de paralisação para colocar a "casa" em ordem em seu setor administrativo. Sem jogos, o Tricolor não recebe direto de imagem da Rede Globo, fica sem expôr os patrocinadores, logo, reduzindo o valor a ser recebido por eles, além de não ter o dinheiro da bilheteria das partidas no Morumbi e premiação das competições, como a Libertadores.

São Paulo pode ter "reforço" e depende de Raí
São Paulo pode ter "reforço" e depende de Raí

Pensando nisso, o Tricolor deve se abster de contratações até que as coisas se normalizem. No entanto, não pretende negociar os atletas que já estão em seu elenco, segundo o próprio diretor de futebol do clube, Alexandre Pássaro. Em contrapartida, uma grata surpresa foi recebida pela diretoria nesta terça-feira (31) e Fernando Diniz deve ganhar um "reforço" após a paralisação.

O atacante Gonzalo Carneiro está liberado da suspensão de doping e poderá ser reintegrado ao São Paulo. O jogador foi flagrado no antidoping em abril de 2019, em um jogo contra o Palmeiras, no Pacaembu. Na ocasião, Carneiro jogou os 90 minutos e o Soberano foi derrotado por 1 a 0. Em seu organismo foi encontrado uma substância presente na cocaína.

Por aceitar todos os tratamentos, o jogador teve sua pena reduzida pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). A sentença inicial era de dois anos, mas pelo "bom comportamento", foi reduzida para 12 meses. Desta forma, o atleta teria condições legais de retornar ao grupo, cabendo somente à diretoria em acordo com a comissão técnica, aceita (ou não).

Desde o acontecido, o uruguaio de 24 anos teve seu contrato suspenso e sequer recebeu salários. Contratado no início de abril, assinou com o time paulista até 2021 e custo 800 mil dólares (R$ 2,6 milhões na cotação da época) por 50% dos seus direitos. Segundo o seu advogado, Bichara Neto, o próximo passo é notificar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e iniciar o processo de reintegração, caso seja o desejo do clube.