O caso Robinho acaba de ganhar mais um episódio nesta quarta-feira (29). Robson de Souza foi condenado na Itália por crime de violência sexual cometido contra uma mulher em 2013. Em 19 de janeiro de 2022, o brasileiro foi julgado em última instância a pagar nove anos de regime fechado, o que de fato nunca aconteceu, principalmente após o retorno para Santos. Com muitos pedidos da Justiça Italiana para que ele fosse extraditado, o ex-jogador tomou a decisão de ceder a um desses pedidos.  

Getty Images/Pedro Vilela - Robinho acata pedido da Justiça
Getty Images/Pedro Vilela - Robinho acata pedido da Justiça

 

Os advogados de Robson de Souza entregaram ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) do passaporte do sujeito, o que impede ele de deixar o país enquanto o caso não é solucionado no Brasil. Mesmo rechaçando a possibilidade de extradição, o que defende a Constituição, o MPF (Ministério Público Federal) se mostrou favorável à possibilidade de cumprimento da pena em terras brasileiras, mesmo que o crime tenha sido cometido na Itália.

A notícia foi informada pela imprensa tradicional, principalmente por meio do Uol e da Gazeta Press. O cumprimento da solicitação do ministro Francisco Falcão já repercute na internet, com muitos comentários favoráveis à prisão de Robinho no Brasil. O pedido do STJ vem com o objetivo de manter Robson de Souza no país, tentando afastar riscos de possíveis fugas ou impedimentos à realização da lei.

Agif/Thiago Ribeiro - Robinho entrega passaporte à Justiça

Agif/Thiago Ribeiro - Robinho entrega passaporte à Justiça

Mesmo sem data para a resolução de Robinho de fato vai cumprir a pena pelo crime de violência sexual no Brasil, algumas situações já se acrescentam ao caso. Após o STJ permitir que a União Brasileira de Mulheres participe do caso para ajudar no julgamento contra o ex-jogador, agora a Anacrim (Associação Nacional da Advocacia Criminal) foi confirmada na posição de defesa de Robson de Souza. Os órgãos devem atuar no levantamento de documentos e argumentação oral para confirmação ou não da prisão.