O Al–Gharafa, do Catar, até que fez jogo duro para deixar Diego Tardelli se mudar para o Brasil e fechar com o Atlético-MG. Mas o destino já estava escrito. Após revelar para Alexandre Kalil, presidente do Galo naquela época, que queria fazer parte do elenco atleticano, o resto foi bagageme o atacante acabou sendo recebido por Ronaldinho.
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Campeão da Taça Libertadores em 2013, o plantel do Alvinegro deixou o nome marcado na história do Clube. Entretanto, no início da competição, a falta de entrosamento poderia ter dado problemas na sequência da temporada. Ao ESPN.com.br, Tardelli contou como o elenco foi se sentindo mais à vontade ao lado de R10.
“Na verdade, acho que a maioria dos jogadores tinha um pouco de vergonha de conversar com o Ronaldinho Gaúcho. Inclusive, eu. Eu queria ficar do lado dele, ouvindo as resenhas, histórias que ele contava antes do almoço, depois da janta. A gente ficava a noite toda jogando pôquer, ouvindo”, disse o ex-jogador.
Foto:Pedro Vilela/AGIF | R10 era expert no pôquer
R10 e Tardelli foram uma das melhores duplas do Galo?
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Ele acrescentou: “Quem ganhava mais era ele (R10), porque ele era muito viciado. Ele jogava com a gente e já tinha um computador, um tablet no online também. E sempre dava ele. Dinheiro chama dinheiro (risos). Rolava aposta entre a gente, R$ 100, R$ 200 a mesa. No final, todo mundo ganhava. Mas Ronaldinho ganhava mais. Ele, Jô. Mais legal era a resenha”, expôs Diego Tardelli.
Juntos, em 2013, Tardelli e Ronaldinho marcaram 35 gols. R10 havia chegado a Belo Horizonte um ano antes, enquanto o camisa 9 chegou na temporada seguinte e ficou até janeiro de 2015. Quando deixou a Cidade do Galo, o ex-Barcelona ainda passou por Querétaro e Fluminense, este último apenas nove jogos.