O Santos contava com a venda de Lucas Veríssimo para fazer caixa e, assim, resolver alguns problemas que andam atormentando o clube há bastante tempo. O negócio com o Porto já estava concluído, mas faltava assinatura contratual e o anúncio oficial das partes envolvidas na transação. No entanto, as conversas se arrastaram nos últimos momentos e a transferência não teve tempo hábil para ser finalizada.
Mesmo assim, o presidente em exercício, Orlando Rollo, segue confiante que vai acertar algumas pendências necessárias e o planejamento irá ser melhorado. Cuca, exigente por onde passou, já demonstrou um pouco incomodado com toda a situação e gostaria de terreforçosneste semestre. Como o Alvinegro Praiano está impedido de inscrever novos atletas, fica impossível realizar contratações.
A principal dívida que vem quebrando “a cabeça” de todos os dirigentes santistas é a do Hamburgo, referente a compra do zagueiro Cleber Reis. José Carlos Peres era quem estava com as tratativas em andamento com os alemães, mas o clima não era nada bom e a alta cúpula do clube europeu foi até a Fifa cobrar o pagamento do Peixão. Assim, o Santos só foi se complicando administrativamente.
Rollo vem fazendo um bom trabalho?
Rollo vem fazendo um bom trabalho?
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Com Rollo, a situação pode mudar e ser favorável ao clube paulista. Em entrevista à Gazeta Esportiva,JonasBoldt, diretor do Hamburgo vê seriedade do Alvinegro Praiano e pela primeira vez mudou o tom da conversa: “Eles estão tentando e, pela primeira vez, parece ser gente séria. Mas tudo ainda está distante”.
Os cartolas do Peixão precisam pagar quase R$ 30 milhões. O curioso ou mais triste para o clube da Vila Belmiro, é que Cleber Reis pouco jogou e é considerado uma das contratações mais frustrantes do Alvinegro Praiano. O defensor chegou com muita pompa, mas não rendeu o esperado.