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Desculpas de Diógenes após imbróglio do Timbu contra o Vasco não pega bem e causa repercussão negativa

O Náutico acabou perdendo a partida por 3×2

Publicado em

Por Jéssica Campos

O Náutico tropeçou diante do Vasco e foi derrotado por 3×2, na última terça-feira (07). Mas, para além do jogo, uma outra situação chamou atenção, a partida que estava marcada para às 19h, só começou às 19h15. Isso porque o Timbu entraria em campo vestindo o uniforme novo, lançado na madrugada da terça-feira (07), porém o uniforme acabou não chegando a tempo. O atraso obrigou a equipe de arbitragem e os jogadores do Vasco a se perfilarem para o hino sem as presença dos alvirrubros que, sem a camisa de lançamento, só entraram em campo às 19h13.

Foto: Rafael Vieira/AGIF | Diógenes explicou problemas na marcação das camisas
Foto: Rafael Vieira/AGIF | Diógenes explicou problemas na marcação das camisas

Segundo informações do GE, os uniformes estavam nos Aflitos recebendo as marcações publicitárias, porém não ficaram prontas até o horário da partida e o conjunto chegou transportado em uma moto após muito atraso. O presidente do clube tentou justificar o ocorrido após a partida. Em seu pronunciamento, Diógenes Braga iniciou pedindo desculpas.

“Eu estou aqui pra comentar, pra falar a respeito do que aconteceu em relação ao nosso uniforme. E quero abrir a minha fala pedindo desculpas a todos. Quando ocorre uma situação inesperada existem dois caminhos. Buscar culpados ou buscar soluções. Eu busco as soluções. Nesse momento as soluções até já foram encontradas. Mas entendo que ao invés de estar aqui posicionando culpados é o momento do clube pedir desculpas à torcida aos associados e a todo mundo”, começou.

Após pedir desculpas, o mandatário afirmou que iria buscar uma forma de, resumidamente, explicar o que ocorreu com os uniformes. “O que acontece? Nossos uniformes são todos preparados previamente. E esse uniforme a gente trabalhou muito pra que ele tivesse em campo hoje. E o que é que ocorre? Existe essa questão da numeração. A numeração foi o grande ponto da história. Existem duas formas de você colocar número na camisa, quem entende disso vai entender. Existe o transfer e o silk. O transfer é como se fosse apenas uma colagem de um número, e o silk é como se fosse a pintura do número.”, iniciou a explicação.

“Então nós temos um fornecedor de camisas e um fornecedor diferente de números. Quando chegou essa remessa de camisas, chegou a camisa e o fornecedor de números não mandou. Então nós temos um fornecedor local que nos atende, nos atende com competência, inclusive, que atende aos três grandes clubes de Pernambuco. E o que é que aconteceu? Buscamos a alternativa de fazer o uniforme. Esse fornecedor nos colocou que não tendo um transfer, poderia ser feito em silk e não teria problema e daria a previsão”, prosseguiu Diógenes.

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Diógenes Braga finalizou explicando que as questões climaticas acabaram atrapalhando o processo de finalização dos uniformes. “Normalmente a gente faz os uniformes pra que eles estejam prontos 24h antes do jogo. E o fornecedor nos colocou que mesmo em silk, que esse uniforme estaria pronto hoje por volta das 14h. O que aconteceu foi que pela situação das chuvas, essa empresa teve uma diminuição do quadro de funcionários presentes hoje. E aí houve diminuição do volume de trabalho dela, o que gerou todo esse atropelo, que fez com que o uniforme viesse a chegar em cima da hora do jogo. Atrasado ao jogo. Foi isso que aconteceu. O uniforme não foi feito transfer, pois se tivesse vindo transfer, como a gente havia solicitado, estaria com 24h pronto. Se a empresa também tivesse com todos os funcionários no seu quadro ela teria conseguido fazer os números mesmo em silk e esse uniforme por volta das 14h estaria pronto estaria no vestiário. Isso gerou toda essa demanda do que aconteceu o que resultou em tudo”.

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O dirigente concluiu mais uma vez se desculpando pelo imbróglio. “O clube está aqui registrando isso apenas para explicar, pra não parecer que foi algo que foi conduzido a toque de caixa, mas a ideia de se colocar aqui é explicar resumidamente o que aconteceu e o clube pedir desculpas, sinceras desculpas a toda torcida e principalmente a todo quadro de associados.”, concluiu.

Dentro de campo

Após um primeiro tempo abaixo do esperado, parecia que a equipe havia sentido o estresse antes do jogo, inclusive os jogadores não tiveram a oportunidade de fazer o aquecimento e o Timbu tomou dois gols ainda na primeira etapa da partida. Já no segundo tempo a equipe voltou melhor, tentou reagir, mas não evitou a derrota por 3×2. O técnico Roberto Fernandes afirmou que o atraso atrapalhou, mas não foi o responsável pelo resultado negativo.

“Tira (a concentração), mas eu falei que a gente não poderia usar isso de muleta. Falei para os atletas que se concentrassem e mantivessem o aquecimento dentro do vestiário, porque ia ter jogo. O Vasco estava no campo e o uniforme estava caminho. Então, eu disse a eles que se o resultado não fosse positivo, não iria ser por conta disso. Atrapalha, mas não foi preponderante.”.

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Rivais

Os adversários da partida se aqueceram e ficaram aguardando a solução do imbróglio. Nenê, jogador do Vasco, afirmou ter ficado com uma certa vergonha. “É a primeira vez. A gente estava até achando estranho, quando passou 10, 15 minutos é que vimos que estava acontecendo alguma coisa. É a primeira vez que a gente perfila para cantar o hino só a gente, ficamos até meio com vergonha (risos). Futebol está sempre acontecendo alguma coisa nova”, comentou o atleta rival após o jogo.

E é claro que toda situação deu ao maior rival pernambucano a oportunidade para provocar o Náutico. O Sport publicou em suas redes sociais uma foto de seus uniformes novos com uma alfinetada no Timbu. “Não precisa ir longe: tem sempre uma @cazadosport_ perto de você! Compre o seu manto nas nossas lojas oficiais ou peça pelo site cazadosport.com.br com entrega sempre no prazo” postou o Sport.

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