Depois de tantas especulações, contratos caros, nomes que rolaram, o Náutico tem a previsão de anunciar, até o próximo final de semana, o seu novo técnico. As negociações foram abertas para quatro nomes: Fernando Marchiori, recém demitido do ABC; Ricardo Catalá, ex-Mirassol, também demitido; e um dos nomes que mais gerou polêmica — por diversas razões — Marcelo Cabo, atual professor do Remo, e que era o mais favorito até à poucos dias.

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O desejo e tamanha especulação ao redor de Marcelo Cabo é curiosa. Além do professor não estar em uma boa temporada com o time do Remo, que vem conquistando cada vez mais derrotas, existe um contrato de rescisão com uma multa salgada, que o Timbu teria que entrar em negociação e desembolsar uma grana alta.

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Agora, o novo nome querido do Timbu é Allan Aal, que estava no Vila Nova até o final do ano passado. A cúpula do Náutico já esteve em conversas avançadas com o possível-futuro-treinador. Aos 44 anos, Allan Aal soma passagens por CRB, Guarani, Paraná, Cascavel, Nacional-SP, Portuguesa, Foz do Iguaçu, Rio Branco-PR.

Foto: Alisson Frazao/AGIF - Allan Aal
Mas nem tudo são rosas. Allan acabou sendo rebaixado com o Novorizontino para Série A2 do Campeonato Paulista, no ano passado, porém, conseguiu tirá-lo da lanterna, impedindo o rebaixamento para a Terceira Divisão. Seu trabalho notório foi pelo Cuiabá, onde conseguiu o acesso para a Série A em 2020.
Não está sendo fácil para o Náutico. Allan Aal fez algumas exigências, como a contratação conjunta do seu auxiliar técnico Anderson Valiñas e o analista de desempenho Paulo Pelanda. As condições são simples e o Timbu aceitou. Também foram colocadas na mesa a discussão do salário e tempo de contrato, mais bonificações, caso o técnico leve o time para o acesso à segundona.
Allan Aal demonstra uma postura exigente em campo, com bastante cobranças de seus atletas, mas ao mesmo passo, é considerado um ‘paizão’ acolhedor de seu elenco. E é disso que o Náutico precisa.








