Desde a implementação da Conmebol de final única em campo neutro na Libertadores que a entidade sofre duras críticas. O modelo tenta copiar a forma como a decisão da Champions League é feita na Europa, mas aqui a organização funciona bem diferente. Desde a primeira edição após a mudança, em 2019, que a federação sobre imprevistos. Na época, o palco do jogo entre River Plate e Flamengo foi alterado faltando menos de um mês para a bola rolar.
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Além de ter esbarrado com duas edições em meio a pandemia posteriormente, em 2022 a organização esbarra em novo obstáculo. Faltam 26 dias para Flamengo e Athletico-PR se enfrentarem na disputa pela América e Guayaquil, local pré-estabelecido como sede da final, vive dificuldades na estrutura do evento. Em meio às incertezas sobre o modelo utilizado, a Conmebol deve seguir utilizando o mesmo método para as finais.
Segundo informações do Uol Esporte, a Conmebol segue firme para manter as finais em jogo único e em campo neutro. A recente decisão da Sul-Americana, disputada no último sábado (1) entre São Paulo e Del Valle, reviveu as críticas sobre a política escolhida. A dificuldade encontrada pelos torcedores em viajar para os locais dos jogos é um dos pontos ressaltados pela oposição ao método. Porém, a entidade possui motivos contratuais para seguir com o modelo.
Getty Images/Raul Sifuentes – Flamengo venceu o título em 2019
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Uma série de fatores financeiros encorajaram a Conmebol a continuar organizando a grande final da Libertadores como foi feita nos últimos anos. A maneira de capitalizar patrocinadores para apenas uma data é uma razão, além da divisão de receitas na bilheteria. Quando a taça era decidida em dois jogos, na casa de cada clube, o dinheiro era dividido em grande parte por cada time. Os contratos assinados nas recentes edições deixaram o presidente da federação, Alejandro Dominguez, satisfeito.