Nos últimos dias, o presidente do Santos, José Carlos Peres, disse que tinha um sonho para trazer Andreas Pereira, brasileiro que defende o Manchester United. O meio-campista tem contrato com o clube inglês até dezembro de 2023 e ainda há a opção de renovar por mais uma temporada ao final do vínculo. Mesmo com tamanha dificuldade em uma eventual negociação, o desejo do Peixe diminuiu.
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O jogador está com 24 anos e sempre disse que é torcedor do time da baixada santista. Os contatos entre as partes estão sendo estreitados para um futuro próximo. Em entrevista ao Globoesporte.com, o jovem disse que deseja voltar ao Brasil e jogar no Alvinegro Praiano ainda em alta e não próximo da aposentadoria. O seu objetivo é conquistar títulos pelo clube paulista.
“Por mim, já está certo. Eu quero encerrar minha carreira no Santos, mas não estou pensando como vários falam, que quero jogar velho no Santos. Não. Eu quero ir para o Santos para ganhar (títulos). Ganhar Paulistão e tudo o que for possível. Não vou lá para encerrar e “roubar” dinheiro. Vou para jogar bem e falarem: “lembra do Andreas no Santos?”.
Mesmo de longe, o meia revelou que continua assistindo os jogos do Santos junto com a família: “Minha família inteira é santista. Sempre que estamos assistindo a jogo do Santos, tem grupo de família que fica falando. Tem os “cornetas” também, né? (risos). Desde pequeno, fui crescendo vendo isso. Eu tava virando jogador e sempre sonhava em jogar no Santos, mas fui para o Manchester, fui crescendo, aí todo mundo falava: “por que você não vai jogar no nosso Santos?”. Eu quero ir, mas agora não dá. Quero fazer meu futebol na Europa e depois eu vou”.
O atleta nasceu em belga, mas jogou alguns amistosos pela Seleção Brasileira e aguarda novas convocações do técnico Tite.
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“O técnico da Bélgica falou comigo depois que fui convocado, também. Perguntou qual era a situação, se tem alguma chance de eu jogar pela seleção belga. Aí eu falei que sou brasileiro de coração, minha família é brasileira. Eu nasci na Bélgica, mas nunca tive a intenção de jogar pela Bélgica, nunca pensei nisso. Ele disse que se eu um dia não me sentir feliz, se me tratarem de um jeito que não gostei, sempre vão estar com os braços abertos”.