Os planos da Ponte Preta contar com Bismark para a sequência na temporada acabaram sendo frustrados, isso porque uma decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) impediu que a Macaca e o jogador assinassem o contrato. Bismark enfrenta um imbróglio com o Al-Qadisiya, da Arábia Saudita, após ser demitido do clube por justa causa e ter uma multa altíssima para pagar a equipe árabe.
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A defesa de Bismark buscava uma forma de livrar o jogador do pagamento da multa ao clube arabe. Após divergir sobre o retorno do atleta à Arábia Saudita após um período no Brasil para resolver questões pessoais, o Al-Qadisiya rescindiu o contrato do jogador por justa-causa, e como tinha ainda um longo período de contrato pela frente, a multa era alta e por isso a defesa de Bismark buscou a Fifa, porém em primeiro grau a entidade deu ganho de causa ao clube árabe.
Diante do impasse, Bismark já está a mais de dois anos sem atuar e foi condenado a pagar cerca de 2 milhões de dólares ao Al-Qadisiya. Desta vez o TAS também condenou o clube árabe a pagar aproximadamente 450 mil dólares ao jogador. O julgamento que ocorreu há mais de uma semana já havia sido adiado suas vezes e agora Bismark tem um prazo de 45 dias para pagar o débito. O jogador precisa atender ao prazo estipulado pelo TAS, caso contrário, a Fifa deve determinar a suspensão imediata do atleta por seis meses.
A Ponte tinha interesse em contar com o jogador de 28 anos, que já trabalhou anteriormente com Helio dos Anjos em diversas ocasiões, inclusive o meia chegou a passar um período na Macaca, marcando um gol no jogo-treino contra o Independente, antes da estreia na Série B. O clube desistir de contar com Bismark, já que se tornaria solidariamente obrigado a arcar com a dívida do atleta e por isso já liberou o meia dos treinos.