Depois de ser demitido na sua primeira vez no Brasil, no comando do Internacional, com apenas três meses de trabalho, o técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez caiu mais uma vez em menos de um ano. O europeu encerrou sua passagem pelo Charlotte FC, dos Estados Unidos, de maneira precoce na última terça-feira (31). Tudo isso depois de ser um dos profissionais mais cobiçados no futebol nacional.
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No Internacional, o treinador não teve a melhor das relações com o elenco e acabou rescindindo com o clube. O Palmeiras, em 2020, era um dos principais interessados no espanhol, que brigava junto de Jorge Sampaoli como o mais “queridinho” pela torcida. A diretoria alviverde foi até o Equador para uma reunião com o treinador, que substituiria Vanderlei Luxemburgo, mas recusou para seguir no Del Valle.
No Internacional, problemas internos diminuíram o tempo da sua passagem. “Relatos de bastidores contam que a falta de contato com o grupo prejudicava o ambiente e que a partir do momento que os resultados pioraram, o elenco virou as costas para o comando. A direção, então, ficou ao lado dos atletas e optou pela troca tão logo”, analisou o jornalista Marinho Saldanha, do UOL Esporte.
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Foram 101 dias de trabalho no Brasil antes de ser demitido pelo Internacional. Por outro lado, além do Palmeiras, equipes como Flamengo, Santos, São Paulo e Corinthians eram algumas das interessadas no treinador. Depois de passar pela montagem do elenco do Charlotte, que iniciou seus trabalhos na história esse ano, o treinador tinha aval da torcida e dos jogadores, mas não tinha uma relação tão boa com a direção.