Na manhã desta quinta-feira (20), o Fortaleza foi surpreendido com um processo que chocou o mundo da bola. Isso porque o Colo-Colo, ex-time do atacante Martín Lucero, que fechou com o Tricolor nesta última janela, não se conformou com a negociação e resolveu ir até a FIFA por punições. 

Kely Pereira/AGIF - Martín Lucero, atacante.
Kely Pereira/AGIF - Martín Lucero, atacante.

 

 

De acordo com o jornalista Sul-Americano, César Luis Merlo, os argentinos estão processando o Clube cearense e também o jogador pela maneira como geriram as negociações. De acordo com César, o Colo-Colo acredita que o Fortaleza induziu o jogador a 'romper' o seu vínculo, que ia até 2025, para vir ao Brasil. 

 

 

"O documento de 48 páginas, que foi acessado com exclusividade pelo En Cancha, aponta que o argentino não tinha cláusula de saída e acusa a instituição brasileira de ter induzido o rompimento do contrato que vencia em dezembro de 2025", afirma o portal En Cancha. As possíveis punições assustam. 

 

 

O Colo-Colo exige que o jogador fique pelo menos 4 meses, podendo chegar a 6, sem poder entrar em campo e uma quantia de 2.113.384 milhões de dólares, que daria cerca de 11 milhões de reais diretamente ao atacante, que seria válido pela ruptura do contrato com o time argentino. 

 

 

Para o Fortaleza, o Colo-Colo quer que o time leve um Transfer Ban de pelo menos 3 janelas de contratações, o que seria uma punição histórica: "Como esperado, o Colo-Colo processou Juan Martín Lucero na FIFA por uma quantia milionária, pediu que ele fosse sancionado do esporte e pediu ao órgão máximo do futebol a proibição de transferência por três períodos para o Fortaleza", acrescentou.