Uma quantia significativa está prestes a entrar nos cofres do Cruzeiro. A venda da sede administrativa do clube deve render cerca de R$ 40 milhões para a Raposa. O prédio será desapropriado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ser utilizado como uma das sedes do órgão na área de combate à corrupção, ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. A informação é do repórter João Vitor Xavier, da Rádio Itatiaia.

Foto: Divulgação - Cruzeiro Esporte Clube
Foto: Divulgação - Cruzeiro Esporte Clube

Como o imóvel interessa ao poder público, a venda não tem a necessidade de ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro, fato que ocorreu com a tentativa de venda da Campestre II. No ano passado o clube tentou realizar a alienação do local, situado na região da Pampulha, mas não concluiu pois não apareceu nenhuma oferta considerada rentável ao Time Celeste.  

Após avaliação judicial, se chegou ao valor que aponta para algo em torno de R$ 40 milhões. A gestão da Raposa concluiu que o valor estipulado para a venda de sua sede estava correto, bem como, o Ministério Público também compactuou com o preço, que se mostrou dentro de seu orçamento.

O procurador-geral de Justiça do Estado, Jarbas Soares já se reuniu com o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues para detalhes da desapropriação. Para desapropriar o prédio, é necessário que um Projeto de Lei seja apresentado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Tal documento já está pronto e seu envio deve acontecer nas próximas semanas pelo Ministério Público de Minas Gerais

O Cruzeiro não utiliza a sede administrativa desde o início de fevereiro de 2021, quando passou a realizar seus trabalhos na WeWork, empresa de coworking localizada no Boulevard Shopping, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O clube informou que a mudança de seus trabalhos administrativos poderia propiciar uma economia de R$ 2 milhões por ano, já que não haveriam mais os gastos demandados por sua antiga sede, localizada na rua Timbiras, no Barro Preto.