A Copa do Mundo do Catar começa no próximo domingo (20). Aos 37 anos, Cristiano Ronaldo chega à sua quinta – e muito provavelmente última – participação na maior competição de futebol do planeta. Cinco vezes melhor do mundo, o craque português chega em baixa ao Mundial, mas está confiante na seleção de Portugal e fez uma projeção surpreendente para o final da disputa.
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Durante entrevista ao jornalista Piers Morgan, na TV britânica, CR7 bancou que se a seleção portuguesa vencer a Copa, ele se aposenta logo após a final – que será disputada no dia 18 de dezembro. “Sim. Aposentado. 100%”, cravou. Os portugueses chegam ao Catar, com uma geração bastante talentosa, composta por nomes como Bernardo Silva, Rafael Leão, Bruno Fernandes, Vitinha e João Félix.
“Eu estou muito otimista. Nós temos um treinador fantástico e uma boa geração de jogadores de futebol. Estou ansioso e confiante que faremos uma incrível Copa do Mundo. Vai ser duro, extremamente difícil, mas é claro que nós vamos competir”, enfatizou CR7. Para chegar à conquista inédita, a equipe lusitana terá um caminho bastante complicado.
Portugal está no Grupo H, com Uruguai, Gana e Coreia do Sul. A chave se cruza com a do Brasil no mata-mata. O Grupo G tem a Seleção Brasileira, Sérvia, Suíça e Camarões. Portugal pode, portanto, enfrentar a Amarelinha logo nas oitavas de final. Se esse duelo não acontecer nas oitavas (caso os dois avancem em primeiro, por exemplo), as duas equipes só poderão se encontrar na final.
Cristiano Ronaldo estreou em Copas do Mundo na Alemanha, em 2006. Sob o comando de Felipão, marcou um gol e foi titular do time que terminou o Mundial em quarto lugar. O astro também anotou um tento em 2010, na África do Sul, e em 2014, no Brasil. Já em 2018, na Rússia, em 2018, balançou as redes em quatro oportunidades. Três deles foram anotados no mesmo jogo: Portugal 3 x 3 Espanha.
Recorde à vista – Se for às redes no Catar, CR7 se tornará o primeiro jogador a marcar em cinco edições diferentes da Copa do Mundo, superando a marca de Pelé, que anotou seis gols em 1958, um em 1962, um em 1966 e quatro em 1970. Maior artilheiro da história das Copas, Miroslav Klose também marcou em quatro edições: cinco em 2002, cinco em 2006, quatro em 2010 e dois em 2014.
