O chileno Eduardo Vargas ficou marcado no jogo que acabou eliminando o Atlético da Copa Libertadores da América de 2022. No duelo decisivo com o Palmeiras, no Allianz Parque, na última quarta-feira (10), o atacante acabou expulso nos acréscimos do segundo tempo, quando o Galo estava com dois jogadores a mais em campo e ainda tentava garantir vaga na semifinal antes da disputa por pênaltis.
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A atuação ruim e as muitas críticas reacenderam a discussão nos bastidores sobre o vínculo de Vargas com o Atlético. Há cerca de quatro meses, a diretoria anunciou a renovação do chileno até dezembro de 2024 – o contrato anterior tinha duração até o fim deste ano. A negociação ainda não foi bem digerida e o tema voltou à tona após a eliminação.
“É difícil entender por que o Vargas ganhou mais dois anos de contrato. O que ele fez para merecer?“, questionouLásaro Cândido, que atualmente éconselheiro grande-benemérito e trabalhou por 12 anos no Clube como vice-presidente, conforme relatou o jornalista Jorge Nicola. A questão salarial também é motivo de fúria entre os atleticanos.
Foto: Fernando Moreno/AGIF – O novo contrato e o salário de Vargas são motivos de debate no Galo
O Atlético deveria rescindir o contrato ou negociar Vargas?
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Na época da renovação, foi anunciada uma redução nos vencimentos de Vargas. No entanto, a diminuição no salário do atacante foi mínima. “Ele passou de R$ 900 mil por mês para R$ 800 mil. Nada justifica um salário desse até dezembro de 2024“, afirmou outro conselheiro do Galo, que pediu a Nicola para não ser identificado.
Desde 2020 no Atlético, Vargas soma 88 atuações, com 17 gols marcados e 10 assistências. Na temporada 2022, o chileno esteve em campo 29 vezes, sendo 16 como titular, acumulando duas bolas nas redes e quatro passes decisivos.Com Cuca, o camisa 10 iniciou apenas a partida com o Athletico-PR, quando grande parte dos titulares foi poupada.