A dupla Gre-Nal já conhece a data que poderá confirmar um grande prejuízo aos times para a sequência da Copa Libertadores da América. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) revelou quando será realizado o julgamento das expulsões do clássico histórico, disputado no último dia 12, na Arena, pela segunda rodada do grupo E.
O primeiro Gre-Nal disputado pela principal competição do continente terminou com o placar de 0x0 e marcado por cenas lamentáveis. Próximo aos 40 minutos do segundo tempo, após uma discussão entre o lateral-esquerdo colorado Moisés e o atacante gremista Pepê, os ânimos se agitaram e uma grande briga foi protagonizada no gramado.
Depois da confusão, o saldo foi de oito jogadores expulsos, sendo quatro de cada lado, com direito a dois reservas recebendo cartão vermelho. Do lado do Internacional, foram para o vestiário mais cedo, além de Moisés, o zagueiro Víctor Cuesta, o meio-campista Edenilson e o jovem Bruno Praxedes, que estava entre os suplentes. No Grêmio, além de Pepê, Paulo Miranda, Luciano e Caio Henrique deixaram o campo.
A Conmebol anunciou hoje (26) que julgará os oito jogadores que receberam cartão vermelho na próxima segunda-feira (30). Os dois clubes, por conta da pandemia de coronavírus que interrompeu as atividades do futebol no mundo inteiro, farão suas defesas através de videoconferência, da mesma forma que se farão presentes os representantes da entidade.
O resultado para o técnico Eduardo Coudet poderá ser preocupante. Os atletas expulsos no Gre-Nal, de acordo com o site Globoesporte.com, deverão ser suspensos por, ao menos, cinco partidas. Deste forma, o Internacional corre o risco de não contar com o quarteto no restante da fase de grupos, além de uma eventual ida da fase oitavas de final. As penas, entretanto, podem variar.
A expectativa é que todos sejam enquadrados na alínea "c" do artigo 16 do Código de Disciplina da Conmebol, que traz o seguinte: "Suspensão de, no mínimo, cinco partidas na competição ou por um período de tempo específico por agressão ou menosprezo que seja considerado grave pelos órgãos judiciais".
