O atacante Dudu deixou saudades na torcida do Palmeiras. Um dos principais jogadores da equipe nos últimos anos, o camisa 7, que tinha uma grande identificação com a torcida alviverde, acabou negociado com oAl Duhail, do Catar, no último mês de julho. Desde então, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo segue carente de uma referência técnica, que chame a responsabilidade nas partidas.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
A saída de Dudu foi de suma importância para os caixas do Verdão. O empréstimo aoAl Duhailrendeu cerca de R$ 43 milhões ao clube, que não realizou demissões durante a pausa por conta da pandemia do novo Coronavírus. No período, salários de jogadores e membros do departamento de futebol foramreduzidos para manter as contas saudáveis.
De olho no futuro, o presidente Maurício Galiotte chegou a conversar com Dudu, após o título do Paulistão, sobre uma volta em 2021. Nesta segunda-feira (31), em entrevista publicada pelo site Globoesporte.com, o mandatário se mostrou convicto. “A gente espera um dia o Dudu aqui de volta, tenho certeza absoluta que ele estará vestindo a camisa do Palmeiras“, afirmou.
Foto: Cesar Greco / Palmeiras / Divulgação
“Ele mesmo me disse que é um sonho dele. A família mora próxima, os meninos frequentam o clube. Ele tem uma proximidade com o clube muito grande. É um carinho especial, é um ídolo muito grande da nossa torcida“, adicionou Galiotte, que não escondeu a dificuldadede liberar o atacante e revelou uma conversa com o ex-camisa 7.
“A saída dele foi uma coisa que não foi fácil para ninguém. Para nós, palmeirenses, para mim especificamente como presidente… eu tratei o assunto pessoalmente, conversei várias vezes com o Dudu, disse o quanto ele era importante para o nosso torcedor, para as crianças, para o nosso time e para o nosso grupo, como atleta e ídolo”, falou.
a minha preocupação é ele ir tão bem por lá e n voltar pra cá isso seria péssimo
Ele me passou esse desejo, esse momento sensível da carreira dele. Ele me disse: “Presidente, eu volto. Não precisa nem me dar um papel para assinar. Eu volto. O carinho que tenho pelo torcedor palmeirense, o carinho que tenho aqui, que me sinto em casa“. Ele disse dessa maneira“, completou o presidente.
