O Palmeiras é um dos poucos clubes do Brasil que, de certa forma, está tranquilo em meio à pandemia, principalmente se tratando de finanças. Ao lado do Flamengo, hoje o Verdão possui uma das melhores adminstrações do país. No entanto, todo cuidado é pouco e medidas de cautela estão sendo adotadas no Allianz Parque.
Essas medidas estão sendo colocadas em prática no que diz respeito a contratações, por exemplo. Durante o período de paralisação, Anderson Barros e sua diretoria seguem o discurso de serenidade e paciência, não planejam grandes investimentos e seguem atentos em todas as oportunidades do mercado. Antes da parada, o lateral-direito Daniel Muñoz, do Atlético Nacional,foi um dos desejosde Vanderlei Luxemburgo.
O negócio não foi concretizado em virtude da pedida dos colombianos, porém, sem desistência dos brasileiros. A ideia seria uma nova investida no meio do ano, mas a incerteza de quando a bola irá rolar novamente esfria essa possibilidade. Sem Muñoz, a solução precisará ser “caseira” e o setor de análise e desempenho do clube aponta Fabiano, emprestado ao Boavista, de Portugal, como uma opção.
Contratado em 2016 junto ao Cruzeiro, o jogador não teve muitas chances no Palmeiras e foi emprestados ao Internacional e logo em seguida para o time português, onde está desde o meio de 2019. Com a camisa do Boavista, o defensor acumula boas partidas e foi um dos destaques da equipe antes da parada.
O jogador está cedido com contratado até o meio do ano, com extensão automática até o fim da temporada europeia – ainda indefinida. Ocupando a 11ª colocação da liga nacional e sem risco de rebaixamento, é possível que o Boavista não opte por renovar como Fabiano, assim deixando o seu caminho livre para retornar ao Brasil, onde tem vínculo com o Verdão até 2021.
