Foi no sufoco. Como já dizia o narrador Galvão Bueno: “Haja coração!” Um confrontoentre duas equipes que se respeitaram em todos os minutos dentro de campo – e fora dele também. Liverpool, comandado pelo treinador alemão Jurgen Klopp. Flamengo, conduzido pelo técnico português Jorge Jesus. Duas equipes regidas por dois estrangeiros. Quatro países envolvidos.
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Experientes jogadores nos dois lados foram os responsáveis por uma decisão histórica
Há 38 anos quem fazia história no Mundial de Clubes era o Rubro-Negro, de Zico e companhia, quando o torneio foi realizado no Japão. Na época, a equipe brasileira voltou para a casa com o título após deixar três gols no voô dos Reds. Em um cenário competitivo semelhante ao de dezembro de 1981, a história foi diferentee os ingleses não ficaram na roda – como canta os flamenguistas.
Noventa minutos não foram o suficiente para o clímax da partida. Desta vez, Jorge Jesus enfrentou uma longa prorrogação frente ao time de Jurgen Klopp. Um dos dois brasileiros em campo pelo lado da equipe de Anfield, Roberto Firmino mais uma vez foi oportunista e tirou o zero do placar aos 9 minutos, no primeiro tempo da última etapa com a bola rolando.
Foi na raça. Na vontade. E no coração também. Gabigol, Rafinha, Diego Alves, Lincoln, dentre alguns outros nomes que marcaram o nome na história do Flamengo. No entanto, os campeões da Champions League e líder isolados na Premier League conseguiram alcançar o triunfo por um título inédito para o Liverpool.
